Besouro Azul: Diretor explica a ausência de muitos efeitos visuais

O diretor Ángel Manuel Soto, responsável pelo filme do Besouro Azul, compartilhou sua preferência por efeitos práticos.

ÓTIMA ABORDAGEM

Nos últimos anos, as adaptações de quadrinhos, incluindo as da DC, têm sido um fenômeno que cativa públicos ao redor do mundo. As narrativas envolventes, os personagens carismáticos e as cenas de ação espetaculares têm feito desses filmes um entretenimento popular.

No entanto, uma crítica recorrente direcionada a muitas dessas produções é o uso excessivo e muitas vezes questionável de efeitos visuais de computador (CGI), que pode resultar em cenas que, apesar de impressionantes, parecem distantes e artificiais.

O diretor Ángel Manuel Soto, responsável pelo filme do Besouro Azul, compartilhou recentemente sua perspectiva sobre essa questão em entrevista ao The Hollywood Reporter. Soto expressou sua preferência por efeitos práticos em relação ao CGI:

Este filme tem um orçamento muito menor do que muitos desses grandes filmes, mas ainda queríamos torná-lo grandioso. Portanto, nossa equipe de produção e nosso supervisor de efeitos visuais [Kelvin McIlwain] entenderam os desafios de maximizar nosso orçamento, e usamos o máximo de praticidade possível. Não era apenas o traje prático do Besouro Azul, mas também usamos locações reais para não dependermos muito de efeitos visuais. Não queríamos explorar os artistas de efeitos visuais tanto quanto eles já foram explorados. E as locações reais nos permitiram ter uma melhor integração dos trajes práticos, então os efeitos visuais servem como um aprimoramento. É uma ferramenta, não uma dependência, e isso realmente ajudou a fazer com que tudo parecesse grandioso.

O projeto encontrou obstáculos orçamentários quando comparado às mega produções do mesmo gênero. No entanto, a equipe por trás do filme estava determinada a encontrar um equilíbrio entre a busca pela grandiosidade visual e os limites impostos pela realidade financeira.

Soto ressalta que a equipe buscou maximizar o orçamento por meio da utilização de práticas tangíveis. Isso se manifestou não apenas na criação do traje prático do personagem titular, mas também na escolha de locações reais em vez de depender excessivamente de efeitos visuais.

A integração dos trajes práticos e o uso criterioso dos efeitos visuais como uma ferramenta de aprimoramento proporcionam uma sensação de autenticidade que pode ser perdida quando se abusa do CGI. As críticas sobre os efeitos visuais nos blockbusters se concentram na artificialidade.

Os ambientes digitais muitas vezes carecem da textura e da interação física que os cenários reais e os efeitos práticos proporcionam. Ao optar por uma abordagem mais voltada para o tangível, os cineastas têm a oportunidade de estabelecer um vínculo mais sólido entre os personagens e o público.

Nesse contexto, a escolha de Soto e sua equipe de investir em efeitos práticos e locações reais para Besouro Azul destaca uma tendência que pode revitalizar as adaptações de quadrinhos para o cinema. Mas e você, o que acha de tudo isso? Deixe suas opiniões nos comentários abaixo!

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