Campanha pro lançamento da Liga da Justiça de Zack Snyder contou com bots e usuários falsos, afirma revista

A Rolling Stone divulgou, na noite dessa última segunda (18), relatórios da antiga WarnerMedia (hoje Warner Bros. Discovery) e da própria revista norte-americana que supostamente revelam que bots e...

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A Rolling Stone divulgou, na noite dessa última segunda (18), relatórios da antiga WarnerMedia (hoje Warner Bros. Discovery) e da própria revista norte-americana que supostamente revelam que bots e outros usuários não autênticos reforçaram a campanha para o lançamento da Liga da Justiça de Zack Snyder.

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De acordo com dois relatórios encomendados pela Warner, cerca de 13% das contas que engajavam a campanha do Snyder Cut nas redes sociais foram consideradas falsas. O número está acima dos três a cinco por cento que especialistas em cibernética dizem que normalmente veem em qualquer tópico de tendência.

Ou seja, enquanto o diretor Zack Snyder tinha vários apoiadores autênticos de carne e osso, esses fãs reais eram amplificados por um número desproporcional de bots e de usuários inexistentes.

O principal relatório de dentro da WB sobre a presença do Snyder Cut nas mídias sociais mostrou que uma comunidade dos apoiadores do Corte do Snyder era composta por autores reais e falsos que faziam ameaças a executivos do estúdio e espalhavam conteúdos negativos sobre a WarnerMedia, principalmente por não restaurar o SnyderVerso.

Duas empresas contatadas pela Rolling Stone que rastreiam a autenticidade das campanhas de mídia social, Q5id e Graphika, também detectaram atividades inautênticas provenientes da comunidade de fãs do Snyder.

A Chefe de Informações da Q5id Chief e a diretora de tecnologia Becky Wanta diz que a análise de sua empresa indica que “não há dúvida de que os bots estavam envolvidos”. 

“Existem certos padrões que os bots emitem que vimos aqui. Eles chegam quase ao mesmo tempo em grande número. E muitas vezes a origem de milhares ou mesmo milhões de mensagens pode ser atribuída a uma única fonte ou duas. Às vezes, eles podem ser rastreados para servidores incomuns em países remotos. E o conteúdo deles será precisamente semelhante.”, Explica Wanta.

A Alethea Group, outra empresa à serviço da revista, descobriu que o domínio forsnydercut.com – que afirma ter feito a hashtag #ReleaseTheSnyderCut – foi registrado por uma pessoa que também dirigia uma agência de publicidade agora extinta que promovia “tráfego de avateres barato e instantâneo para seu site”.

O artigo da RS ainda se aprofunda sobre os bastidores turbulentos da saída de Zack Snyder do filme Liga da Justiça e do retorno do Visionário Cineasta para a Warner Bros. pra finalizar o seu Snyder Cut, fazendo novas acusações sobre Snyder e os fãs do Snyderverso.

Em reposta à revista, Zack comentou:

“Como artista, foi gratificante poder finalmente ver minha visão realizada após um momento tão difícil da minha vida e ser tão bem recebida. Sou grato tanto à comunidade de fãs quanto à Warner Bros. por permitir que isso aconteça. Debruçar-se sobre negatividade e rumores não serve a ninguém. Se este é realmente um artigo equilibrado, espero que todo o bom trabalho que o fandom fez esteja sendo representado”, disse o diretor.

E você, o que acha desses relatórios da Warner e da Rolling Stone sobre o movimento do Snyder Cut? Comente em nossas redes sociais!

Após o fracasso de Liga da Justiça, dcnautas e fãs de Zack Snyder do mundo todo criaram nas redes sociais a campanha #ReleaseTheSnyderCut para que a Warner Bros. lançasse o Corte do Snyder. A ação coletiva dos snydetes foi um fenômeno em vários aspectos, tendo sida expandida de diferentes maneiras para o mundo real.

Como resultado dessa campanha, a HBO Max, um dos novos braços do grupo WarnerMedia lançou, em 18 de março do ano passado a tão aguardada Liga da Justiça de Zack Snyder no seu serviço de streaming. Diferente do anterior, o novo longa da Liga da Justiça foi um sucesso de público e de crítica.

Você pode conferir ao Snyder Cut no Brasil agora mesmo na HBO Max.

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