Michael Jackson quase interpretou personagem da DC nos cinemas

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Houve várias ocasiões em que projetos de filmes estavam em desenvolvimento, mas enfrentaram inúmeros desafios. No entanto, finalmente, uma adaptação em formato de série encontrou um caminho e foi lançada pela Netflix, trazendo grande alívio aos fãs.

No início, as tentativas iniciais de trazer a obra de Neil Gaiman para o cinema não foram em formato de série, mas sim como um filme que teve início em 1991. Infelizmente, esses planos nunca se concretizaram e o projeto ficou preso em um longo período de desenvolvimento frustrado, mergulhando no abismo por vários anos.

De acordo com Gaiman, durante uma participação no podcast Happy Sad Confused, apresentado por Josh Horowitz, ele revelou que Michael Jackson expressou interesse em interpretar o papel de Morpheus na adaptação cinematográfica cancelada de Sandman.

Em 1996, Jackson ligou para o presidente da Warner Bros. na época e fez a pergunta se ele poderia estrelar como Morpheus. Gaiman compartilhou essa história durante a entrevista, e a declaração pode ser lida abaixo:

Em 1996, eu estava sendo levado para a Warner, onde o então presidente do estúdio se sentou comigo e me disse que Michael Jackson havia telefonado para ele no dia anterior e perguntado se ele poderia estrelar como Morpheus em Sandman. Então, havia muito interesse nisso e eles sabiam que esta seria uma das joias da coroa e queriam saber o que eu achava? E fiquei impressionado.

Neil Gaiman não compartilhou sua opinião sobre como Michael Jackson retrataria Morpheus. Anteriormente, Jackson já havia demonstrado suas habilidades de atuação em filmes como The Wiz e Moonwalker, além de ter uma participação especial em Homens de Preto 2.

Em 2013, Joseph Gordon-Levitt foi contratado como a estrela principal e possível diretor do projeto. No entanto, alguns anos depois, Gordon-Levitt deixou o projeto devido a diferenças criativas, resultando no retorno do projeto ao limbo do desenvolvimento. Em uma entrevista com Jake’s Takes, Gaiman explicou o motivo desse ocorrido:

O problema é que temos 3.000 páginas de história, e tentar espremer isso em um filme de duas horas significava que você jogaria fora qualquer coisa que tornasse Sandman interessante, o fizesse funcionar, e o tornasse humano. Desta forma, entregaríamos algo que não significaria nada. Então foi isso que aconteceu várias vezes enquanto os roteiros de Sandman eram escritos.

Neil Gaiman explicou que várias versões do roteiro foram desenvolvidas, porém, todas elas enfrentaram dificuldades em preservar a essência significativa da sua obra. Isso ocorreu devido às limitações de tempo de execução de um filme, que exigiam que elementos essenciais fossem deixados de lado.

A série da Netflix, por sua vez, se passa no ano de 2021 e apresenta uma abordagem mais contemporânea dos quadrinhos. A trama acompanha Morpheus, que após ser mantido em prisão por 105 anos, se empenha em restaurar a ordem em seu reino devastado e recuperar seu lugar de direito.

A primeira temporada de Sandman, composta por um total de 11 episódios, acompanha a história de Morpheus, que se liberta de seu aprisionamento mágico e embarca em uma jornada para recuperar seus objetos de poder: seu capacete, sua bolsa de areia e um rubi.

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