Por que Zack Snyder usa tanta câmera lenta em seus filmes; entenda

O diretor Zack Snyder concebeu seus filmes em uma variedade de gêneros diferentes, como 300, Sucker Punch e Liga da Justiça de Zack Snyder, mas uma coisa que tem sido consistente...

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O diretor Zack Snyder concebeu seus filmes em uma variedade de gêneros diferentes, como 300, Sucker Punch e Liga da Justiça de Zack Snyder, mas uma coisa que tem sido consistente ao longo de sua filmografia é o uso de câmera lenta. Seu último filme, Army of the Dead, possui uma sequência épica de ação em câmera lenta com zumbis devastando Las Vegas.

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Enquanto Zack Snyder usa muitos truques em suas produções, a câmera lenta é de longe seu talento de direção mais notável, e a maneira como ele a usa transforma o que poderia ser uma ação genérica em momentos incríveis. Snyder fez sua estréia na direção de longa-metragens com Madrugada dos Mortos, um remake do filme de 1978 com o mesmo nome.

Enquanto Snyder foi um pouco mais leve com a câmera lenta, ainda se encontra presente por todo o filme. No entanto, começando com 300, o diretor realmente aumenta seu uso, com muitas das tomadas mais icônicas do filme envolvendo câmera lenta. Após o sucesso de crítica e comercial de 300, o uso da câmera lenta aumentou muito nos filmes de Zack Snyder, sendo encontrado em toda a sua filmografia.

Por causa de seu uso frequente da técnica, tornou-se uma espécie de marca registrada para o diretor, geralmente permitindo que o público saiba que está assistindo a um filme de Snyder em poucos minutos depois de começar. Alguns amam o uso de câmera lenta, e alguns acham que dá dor de cabeça, mas analisando seus filmes fica claro que ele não o usa apenas para parecer legal.

Em vez disso, a intenção de Zack Snyder é capturar a sensação e o escopo do material de origem em que seus filmes são baseados. Desde capturar a aparência exata dos painéis de quadrinhos até permitir que o público se deleite com os detalhes minuciosos de uma cena, o estilo de cinematografia de Snyder tem uma sensação verdadeiramente única, transformando o que poderia ser apenas mais um filme em uma odisseia épica.

Embora os espectadores fiquem frequentemente divididos em muitos de seus filmes, especialmente os filmes do DCEU, é impossível negar que o diretor tem paixão pelas histórias que está adaptando. A câmera lenta é apenas uma ferramenta que ele utiliza para transmitir esse cuidado. Alguns dos melhores exemplos de Snyder usando câmera lenta para aumentar sua narrativa vêm do que muitos consideram sua obra-prima, Liga da Justiça de Zack Snyder.

Como os quadrinhos não podem mostrar ação em movimento, eles geralmente desenham painéis que contêm personagens no ponto de impacto, seja Batman socando alguém ou Superman sendo empalado pelo Apocalypse. Ao ser traduzido para o filme, porém, muito do impacto é perdido, pois o público só vê a consequência da ação por um ou dois segundos.

No entanto, ao implementar a câmera lenta em muitas de suas cenas de ação, Zack Snyder permite ao público alguns segundos para perceber a importância do que está acontecendo em qualquer cena. Um exemplo icônico disso ocorre quando os cinco principais membros da Liga da Justiça estão enfrentando os Parademônios do Lobo da Estepe, e a cena passa para câmera lenta por cerca de três segundos, assim que a equipe entra em ação.

Grandes imagens como essa seriam impossíveis sem câmera lenta, mas o uso da técnica por Zack Snyder dá a esses momentos de peso o reconhecimento adequado que eles merecem. De Watchmen a O Homem de Aço e Lenda dos Guardiões, o emprego de câmera lenta de Snyder não é apenas legal, mas também agrega valor às histórias que ele está contando.

Embora alguns possam desconsiderar seu uso da técnica como um truque barato, é inegável que muitas de suas cenas ficam com os espectadores muito tempo depois de assistirem a seus filmes. Seja o chute icônico de Leonidas ou o Flash empurrando a Espada de Atena da Mulher-Maravilha de volta para ela, o uso de câmera lenta de Zack Snyder adiciona outra camada inteira de profundidade artística aos seus filmes.

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Créditos: Screenrant