Ray Fisher foi forçado a dizer “Booyah!” na Liga da Justiça de 2017

O ator Ray Fisher revelou ao The Hollywood Reporter que foi forçado a dizer a frase “Booyah!” na Liga da Justiça de Joss Whedon. Fisher contou que o diretor...

REPRODUÇÃO/DIVULGAÇÃO
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Compartilhe: Cassiano J. Meneses
Publicado em 6/4/2021 - 15h35


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O ator Ray Fisher revelou ao The Hollywood Reporter que foi forçado a dizer a frase “Booyah!” na Liga da Justiça de Joss Whedon. Fisher contou que o diretor do filme, Whedon, o produtor Geoff Johns e o co-presidente da DC Films na época, Jon Berg, exigiram que o interprete de Cyborg falasse a palavra no longa do super grupo.

Leia a transcrição de parte matéria do THR abaixo traduzida para o português.

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Quando surgiu a questão de fazer Cyborg dizer “booyah”. Essa palavra havia se tornado uma assinatura do personagem graças aos shows animados dos Jovens Titãs, mas o personagem nunca havia dito o bordão nos quadrinhos ou no roteiro original. Fisher diz que Johns abordou Snyder sobre a inclusão da fala, mas o diretor não queria bordões. Ele administrou a situação colocando a palavra em alguns sinais em sua versão do filme, como um easter egg. Mas o representante de Johns disse que todo o estúdio acreditava que a palavra booyah era “um momento divertido de sinergia”.

 

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Fisher diz que não vê a palavra em si mesma como um problema, mas acha que ela funciona de forma diferente em um filme de ação ao vivo e em uma série de animação. E ele pensou em personagens negros na cultura pop com frases definidoras: “Que papo é esse, Willis?” de Gary Coleman; e “Dy-no-mite!” de Jimmie Walker. Como ninguém mais no filme tinha uma frase de efeito, ele diz: “Parecia estranho ter o único personagem negro dizendo isso.”

Com as refilmagens em andamento, Fisher diz que Whedon levantou a questão novamente: “Geoff me disse que Cyborg tem um bordão”, disse ele. Fisher diz que expressou suas objeções e parecia que o assunto foi abandonado – até que Jon Berg, o co-presidente da DC Films e produtor do projeto, o levou para jantar.

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“Este é um dos filmes mais caros que a Warner já fez”, disse Berg, de acordo com Fisher. “E se o CEO da AT&T tiver um filho ou filha, e esse filho ou filha quiser que Cyborg diga ‘booyah’ no filme e não tivermos uma cena disso? Eu posso perder meu emprego.” Fisher respondeu que sabia que se filmasse a fala, ela acabaria no filme. E ele expressou ceticismo de que o destino do filme estava em Cyborg dizendo “booyah”.

Mas ele atirou na tomada. Quando ele chegou ao set, ele diz, Whedon esticou os braços e disse uma linha de Hamlet em tom de zombaria: “Fale o discurso, eu imploro, como eu o pronunciei para você.” Fisher respondeu: “Joss – não. Não estou com vontade.” Ao sair do set depois de dizer apenas aquela frase para as câmeras, ele diz, Whedon gritou: “Bom trabalho, Ray.”

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Você pode conferir a matéria completa do site neste link.

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