Zack Snyder defende seus fãs de acusações levianas sobre ”tóxidade”

Não é novidade que as pessoas têm opiniões muito fortes sobre Zack Snyder, seja por bem ou por mal. E a parcela que não gosta do trabalho do diretor, normalmente costuma destilar suas frustações e ódio em sua base de fãs. Finalmente Snyder decidiu se manifestar contra as acusações de que seus fãs são “tóxicos” e que a decisão da WarnerMedia de reviver sua versão de Liga da Justiça para a HBO Max é “uma vitória para o fandom tóxico”.

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Em entrevista ao Cinema Blend com Sean O’Connell, autor do livro Release the Snyder Cut, que abordará os bastidores da nova versão, Snyder rebateu aos ataques que seus fãs vem sofrendo ao longo dos últimos anos e sugeriu que pessoas que ele não pode nomear são responsáveis ​​por construir uma narrativa falsa e perigosa sobre seus fãs:

”Conhecemos as pessoas que foram os arquitetos dessa narrativa e é bastante óbvio quais são suas agendas. Essas são pessoas que fui impedido de confrontar. Eu adoraria conhecer alguns deles. Uma conversa direta seria bom, só para dizer: ”você não sabe merda nenhuma sobre o que está falando”… Há alguns desses caras onde eu poderia simplesmente obter uma lista de tudo que eles já disseram, onde eles pensavam que estavam certos, e [eu poderia dizer a eles] cada coisa que eles falaram de errado.”

Ao longo dos últimos três anos, os fãs têm apoiado o movimento #ReleaseTheSnyderCut para encorajar a Warner Bros. a lançar a versão original de Zack Snyder da Liga da Justiça. No entanto, o movimento não se limitou a fazer justiça apenas ao filme – mas também desencadeou uma campanha social que arrecada dinheiro à Fundação Americana para Prevenção ao Suicídio (AFSP). Vale lembrar que Snyder se afastou da produção do filme após sua filha ter tirado a própria vida. Foi quando os fãs do diretor começaram, então, uma campanha de conscientização.

No final do ano passado, foi atingida a marca de US$ 500,000 de arrecadação à Fundação Americana para Prevenção ao Suicídio. Em seu perfil oficial no twitter, a fundação agradeceu ao Movimento #ReleasetheSnyderCut pela dedicação em aumentar a conscientização e recursos para a prevenção ao suicídio.

“Em que mundo esse ‘‘fandom tóxico’’ arrecada centenas de milhares de dólares para a prevenção do suicídio? Como esse fandom é tóxico? Eles provavelmente alcançaram mais do que qualquer outra base de fãs”, continuou o diretor.

O projeto, oficialmente intitulado Zack Snyder’s Justice League, está sendo supervisionado pela HBO Max, que financiou novas filmagens adicionais e a conclusão de muitas cenas inacabadas. A produção irá ao ar 18 em março.

E você, o que acha de toda essa polêmica? Não esqueça de comentar!

Para saber mais novidades sobre o filme, fique de olho no Legado da DC.