5 Fases do Batman nos quadrinhos que todo fã deveria ler
Quer você seja um veterano das HQs ou um recém-chegado a este universo tão rico, conheça quais são as 5 melhores fases do Batman nas histórias em quadrinhos.
Compartilhe: Tiago Vieira
Publicado em 1/10/2022 - 10h58
Além dos filmes, o Batman possui uma rica trajetória nos quadrinhos da DC Comics ao longo das décadas. São diversas histórias clássicas, apenas esperando para serem redescobertas pelos novos fãs.
Claro, dado o imenso volume de livros, pode ser uma tarefa um tanto complexa iniciar nos quadrinhos do Cavaleiro das Trevas. Por isso, resolvemos escolher nesta matéria especial quais as melhores fases (runs) do herói, em ordem cronológica, que você deveria conhecer.
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Era Denny O’Neil e Neal Adams
Considerados respectivamente um dos maiores roteiristas e desenhistas do Batman de todos os tempos, O’Neil e Adams foram responsáveis por afastar o herói das histórias mais coloridas e cômicas (influenciadas pela série com Adam West) dos anos 60, rumo a um tom mais soturno e sombrio, mais similar ao Batman que os fãs conhecem hoje.
Além disso, a run dos dois artistas é famosa por introduzir um dos maiores vilões não só do Batman como da DC em geral: Ra’s al Ghul.
O’Neil e Adams trabalharam nas edições #232, 234, 237, 243-245, e 251 da revista Batman Vol. 1 no início dos anos 70, que valem a pena serem lidos.
Era Steve Englehart e Marshall Rogers
Apesar de bastante curta (indo apenas das edições #470 ao #476 da revista Detective Comics, em meados dos anos 70), a fase de Englehart e Rogers foi extremamente influente nas representações posteriores do herói, não apenas nos quadrinhos como também em adaptações, como a clássica Série Animada de 1992.
São edições com histórias lendárias, retratando o Batman como um herói sombrio enfrentando o que há de pior em Gotham City. Se você já leu ou conhece os clássicos de Frank Miller do personagem (como Ano Um e O Cavaleiro das Trevas), certamente conseguirá perceber neles a influência de Englehart e Rogers.
Era Grant Morrison
Iniciando em 2006, a era Morrison do herói foi um épico de grandes proporções. Iniciando-se na edição #655 de Batman, o primeiro arco já introduz aquele que se tornaria um dos personagens mais importantes da Bat-família nos anos seguintes: Damian Wayne, o filho do herói.
Ao longo dos cinco anos seguintes, Morrison recebeu ajuda de diversos grandes artistas como Andy Kubert, Tony S. Daniel, Frank Quitely, Phillip Tan, Chris Burnham, entre outros, e contou todo tipo de história imaginável, inclusive fazer o herói viajar no tempo.
Para uma descrição mais detalhada do período de Morrison, veja aqui e aqui. Aproveite e compre o primeiro encadernado do período, intitulado Batman e Filho, clicando aqui.
Era Scott Snyder e Greg Capullo
Os Novos 52 foi um dos períodos mais polêmicos em toda a história da DC, com fãs reclamando das novas versões de diversos heróis. Apesar disso, o Batman foi um dos personagens que escapou incólume, graças à estelar fase de Scott Snyder e Greg Capullo com o herói.
São diversas histórias que se tornaram clássicos modernos de Bruce Wayne, que enfrentou a Corte das Corujas, o Coringa, Charada e outros vilões.
Considerada a melhor porta de entrada para os quadrinhos modernos do herói, o Batman de Snyder e Capullo foi o grande destaque dos Novos 52.
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Era Tom King
Esta é certamente a escolha mais controversa desta lista. King assumiu a revista do herói logo no início da era conhecida como Rebirth (ou Renascimento, na tradução brasileira) e focou principalmente em um aspecto do personagem: sua psicologia.
Ao longo de 84 edições da revista, o roteirista, auxiliado por uma gama de grandes desenhistas, retratou o Batman como um herói conturbado e cheio de problemas, enquanto ainda trazia o super-heroísmo tradicional dos quadrinhos. O momento mais memorável foi o relacionamento amoroso, que quase deu em casamento, entre o Batman e a Mulher-Gato.
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BÔNUS: Jeph Loeb e Tim Sale
Loeb e Sale não trabalharam em nenhuma revista contínua (ou ongoing) do herói, porém contribuíram com algumas histórias com início, meio e fim que se tornaram clássicas. Entre elas, O Longo Dia das Bruxas e Vitória Sombria.
Os dois artistas formavam um time incrível, e sua visão do Batman ajudou a moldar algumas de suas encarnações no cinema, incluindo em O Cavaleiro das Trevas e o Batman de Matt Reeves. Se você conhece o herói apenas pelos filmes, as HQs de Loeb e Sale são a melhor porta de entrada para os quadrinhos do personagem.
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Fonte: CBR.com