[CRÍTICA] Divertido e empolgante, The Flash é o novo clássico da DC

Apesar do CGI não ser digno de aplausos, The Flash é facilmente um dos melhores filmes da DC.

[CRÍTICA] Divertido e empolgante, The Flash é o novo clássico da DC

Apesar do CGI não ser digno de aplausos, The Flash é facilmente um dos melhores filmes da DC.

[CRÍTICA] Divertido e empolgante, The Flash é o novo clássico da DC
NASCEU LENDÁRIO
Imagem: Reprodução | Divulgação
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Anunciado em 2014, o filme The Flash está finalmente chegando aos cinemas nesta semana. A adaptação cinematográfica do super-herói Flash teve uma produção bastante conturbada, que envolveu atrasos de filmagens por conta da pandemia da Covid-19, inúmeras polêmicas geradas pela estrela Ezra Miller, mudança na gestão da DC, que causou mudanças no roteiro, várias refilmagens e problemas com o seu altíssimo orçamento.

Porém, agora a Warner Bros. está confiante com o seu novo produto e o vendendo como um dos melhores filmes dcnautas de todos os tempos! Mas será que a obra é isso tudo mesmo?


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TRAMA

Dirigido por Andy Muschietti (It: A Coisa), The Flash começa com Barry Allen (Ezra Miller) recebendo uma ligação do Mordomo Alfred (Jeremy Irons), a mando do Batman (Ben Affleck), para que Flash vá até Gotham City ajudar o Homem-Morcego em um missão contra um grupo de criminosos.

Enquanto Batfleck vai atrás dos vilões, Flash fica encarregado de salvar civis. Apesar dos contratempos, os dois heróis, junto com a Mulher Maravilha (Gal Gadot), conseguem salvar o dia.


Voltando a sua vida pacata, Barry Allen se divide entre seu trabalho em um laboratório e provar a inocência de seu pai, Henry Allen (Ron Livingston), que foi preso anos atrás por ter supostamente assassinado a sua esposa, Nora Allen (Maribel Verdú).

E ao perceber que não conseguirá ajudar o seu pai no presente, Barry decide viajar ao passado, contrariando Bruce, para tentar impedir que sua mãe morra e que seu pai seja injustamente preso.


No passado, Flash acha que concertou as coisas, mas quando tenta voltar para o presente, um ser misterioso o acerta, levando o nosso herói para um outro universo, onde há uma versão jovem sua e um Batman aposentado.

Mas antes do Flash retornar para o seu mundo, ele precisará ajudar Barry mais novo a ganhar seus superpoderes e a encontrar uma maneira de derrotar General Zod (Michael Shannon) e seus comparsas kryptonianos, que ainda existem nessa realidade e que acabaram de chegar na Terra.


FILME

Felizmente, The Flash faz jus ao hype, pois a obra é sem dúvidas um grande filme de super-herói. A adaptação combina perfeitamente o espírito dos quadrinhos com a linguagem do cinema, sem que pareça infantilizado demais, ou que recaia muito no realismo.

O primeiro ato do longa é excelente, mostrando parte da Liga da Justiça trabalhando em conjunto de uma maneira bem divertida e harmoniosa, trazendo também um momento de grande emoção entre Barry Allen e o Bruce Wayne de Ben Affleck, e depois colocando os dois Barrys, vividos Miller, idênticos mas opostos para interagir, o que rende altas risadas. .

A segunda parte, onde temos a apresentação do Batman de Michael Keaton e da Supergirl da Sasha Calle, é meio arrastada, com poucas cenas realmente boas, mas ainda ainda é legal de se ver, principalmente pelo tão aguardado retorno do sempre ótimo Batkeaton.

O terceiro ato, sem entrar em spoilers, é uma bela carta de amor às produções em live-action da DC e entrega um final engraçado e brilhante que sintetiza bem o que é o Flash.

DIREÇÃO E ROTEIRO

Andy Muschietti faz um bom trabalho em The Flash. Sua direção é bem competente nas cenas de ação – ainda que tenha muito CGI – de comédia, em especial, e até em algumas cenas-chave de drama. Ele também captura muito bem a essência do Flash e arranca algumas boas atuações do elenco. Muschietti só peca ao não dar um verdadeiro destaque para o Batman de Keaton e por não saber o que fazer com a Supergirl de Calle.

Contudo, talvez esses problemas só tenham aparecido com uma possível redução do corte final do longa, provavelmente imposta pela Warner Bros..

O roteiro de Christina Hodson é bem afinado. Tem emoção, humor, bons conflitos e boas reviravoltas. Mesmo não sendo muito fiel ao Flashpoint, arco dos quadrinhos que se baseia parte da trama, Hodson cria uma ótima história que poderia ser completamente tirada das HQs. É de se admirar também como o roteiro conclui lindamente o DCEU.

ATUAÇÕES

Ezra Miller está incrível. Em praticamente todas as cenas do filme, Miller brilha tanto como o tristonho e heroico Barry Allen/Flash do DCEU quanto o jovem eufórico e engraçado Barry Allen/Flash do universo alternativo.

Ben Affleck não mentiu quanto disse que The Flash tinha a sua melhor performance como Bruce Wayne/Batman. Apesar do pouco tempo de tela, Batfleck rouba a cena em um encontro hilário com a Mulher Maravilha e emociona em um papo franco com o Barry.

Embora Michael Keaton esteja bem como de costume com o seu Bruce/Batman e apareça bem mais que o Batfleck, o seu herói não foi muito muito explorado e aprofundado como deveria, servindo mais com uma muleta da história do Flash. Ainda sim, Keaton conseguiu se destacar em algumas cenas.

Já a Sasha Calle não foi nada bem com a sua Supergirl. Sim, ela está em poucos momentos da trama e tem uma personagem que foi mal criada, mas sempre que a heroína surgiu em cena, a atriz não convenceu. É uma pena. Dificilmente James Gunn trará Calle para viver a Supergirl do novo DCU.

EFEITOS ESPECIAIS

O tão falando e criticado CGI de The Flash não é tão ruim como dizem. Obviamente, os efeitos não não são um ponto positivo do longa, em vários momentos eles são do nível das séries da DC do canal norte-americano The CW. Porém, eles não chegam a atrapalhar tanto a experiência do filme. Eles são aceitáveis.

VEREDITO

Junto com Liga da Justiça de Zack Snyder e O Esquadrão Suicida, The Flash é o melhor filme do DCEU, que está chegando a seu fim. Não está claro se essa é a última produção desse universo, já que ainda teremos os lançamentos de Besouro Azul e de Aquaman e o Reino Perdido neste ano, mas, de todo modo, o longa do Velocista Escarlate funciona com um belíssimo encerramento da franquia.

Como um bom final, o começo de tudo, O Homem de Aço, é revisitado, homenageado e engrandecido. A importância do primeiro filme do Superman de Henry Cavill para a mitologia da DC nos cinemas será com certeza um dos principais legados de Flash.

E para quem esperava uma boa representação do Multiverso, ficará bastante satisfeito com o que o longa mostra. Há contexto e justificativa para a exploração do conceito. Os fãs ainda irão a loucura com algumas participações especiais de outros universos dcnautas.

Ainda que The Flash tenha alguns problemas, como um CGI mediano e uma barriguinha na sua metade, o filme compensa e brilha com o bom humor, ação, emoção e fan service de qualidade.

Não é preciso viajar no tempo, como Barry Allen, para afirmar que a adaptação cinematográfica do Flash será lembrada como um clássico da DC.

NOTA: 9/10

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The Flash estreia nos cinemas brasileiros nessa quinta, 15 de junho.

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Você Comentou Este Artigo
  1. PL disse:

    THE FLASH é o novo flop da DC que sempre se demonstrou surda aos anseios dos fãs nunca quisemos BEN AFFLECK nunca quisemos EZRA MILLER infelizmente a DC se mostrou surda aos anseios dos fãs, caso contrário ela poderia ter feito filmes de grande sucesso e impacto e não esses flops consecutivos,

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