DC revela o que seus vilões realmente pensam a respeito do Coringa
A DC possui uma vasta galeria de vilões em seu extenso universo, porém, há um temor que os conecta a todos.
Compartilhe: Diego Henrique
Publicado em 30/9/2023 - 04h00
O Coringa é uma figura que transcende o mero conceito de antagonista e se estabelece como um dos personagens mais aterrorizantes da cultura pop. Criado por Bill Finger, Bob Kane e Jerry Robinson em 1940, o vilão tem assombrado os fãs em várias mídias desde então.
Coringa é indiscutivelmente um dos personagens mais temidos dos quadrinhos da DC, sendo até mesmo considerado o pior pesadelo por outros vilões. Nos eventos de Underworld Unleashed, o demônio Neron decide incluir o Príncipe Palhaço do Crime em seu seleto conselho de vilões.
Quando Neron convoca esse conselho, a resposta e a maneira como o Coringa é tratado fornecem uma visão reveladora de como seus companheiros vilões o percebem. Underworld Unleashed é um evento de crossover lançado pela DC Comics em 1995, centrado nos antagonistas.
Coringa é um especialista em disseminar o terror em todos os lugares por onde passa. Sua capacidade de ameaça não se restringe apenas ao Batman e à Liga da Justiça; ele também instila o medo em outros vilões. No amplo Universo DC, Coringa se sobressai, em grande parte, devido à sua imprevisibilidade.
Durante esse evento, outros vilões fazem referência a essa característica marcante do Coringa. Sua imprevisibilidade o torna genuinamente aterrorizante, e é isso que o eleva acima dos demais, garantindo sua posição como um dos vilões mais temidos e respeitados na cultura das histórias em quadrinhos.
Em Underworld Unleashed #1 (de Mark Waid, Howard Porter, Dan Green, Rick Taylor e Chris Eliopoulos), Neron convoca vilões para se reunirem em sua base, que variam desde grandes ameaças como Mongul e Sinestro até vilões de menor expressão, como Mariposa Assassina e o Trapaceiro.
Neron apresenta uma proposta irresistível aos vilões reunidos: oferecer-lhes imenso poder em troca de suas almas. Logo em seguida, ele revela seu conselho interno exclusivo, composto por figuras notórias como Lex Luthor, Circe, Doutor Polaris, Abra Kadabra e, surpreendentemente, o Coringa.
A presença do Coringa deixa os outros vilões atônitos, e o Trapaceiro expressa sua surpresa ao comentar que “ninguém quer permanecer na sala” com ele. Além disso, o Trapaceiro revela que é uma prática comum entre os vilões contar histórias sobre o Coringa quando desejam assustar uns aos outros.
Compreensivelmente, devido à extrema gravidade dos crimes que ele cometeu, é natural que até mesmo outros vilões o evitem, uma vez que sua crueldade o coloca em uma categoria à parte. Seu histórico é marcado por inúmeros assassinatos, frequentemente realizados de maneiras horríveis.
Sua infame toxina não apenas tira a vida de suas vítimas, mas também as desfigura, deixando um sorriso macabro em seus rostos. Ao longo de sua história, o Coringa foi responsável por causar danos irreparáveis, como a terrível lesão que infligiu a Barbara Gordon e o brutal assassinato de Jason Todd.
Ele causou um imenso sofrimento a muitas pessoas, infligindo dor tanto física quanto emocional, incluindo sua própria parceira, a Arlequina. Suas ações são completamente desprovidas de compaixão ou humanidade. Essa natureza é o que o torna uma fonte de inspiração para o medo entre os outros vilões.
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