Diretor de Besouro Azul fala sobre a maior lição que Hollywood deve aprender com o filme
Besouro Azul pode não ter tido uma grande bilheteria, mas ficará marcado como o primeiro filme de super-heróis estrelado por um latino, e diretor comenta essa importância.

Mesmo faturando apenas 129 milhões nas bilheterias mundiais, Besouro Azul será para sempre lembrado na história dos filmes de super-heróis por ter sido o primeiro a ter um herói latino como protagonista.
Não apenas o herói, mas como todo um elenco de apoio, cercado por cultura e diálogos não americanos, e com um diretor latino. E quem celebrou isso foi Angel Manuel Soto, o diretor do longa.
Em uma longa entrevista ao Screen Rant, o diretor foi perguntado sobre como ele vê o impacto do filme em Hollywood, e as lições que a indústria pode aprender com ele.
Confira a declaração do diretor:
Que não há problema em deixar outras culturas serem autênticas, especialmente quando as culturas não são monolíticas. Há muito mais histórias para contar nas nossas comunidades e também com outras comunidades de outras culturas. Para mim sempre foi uma coisa quando você nos deixa contar nossas histórias com autenticidade, sem medo do desconhecido do outro; às vezes podemos encontrar muito mais conexão do que encontraríamos se a sociedade continuasse tentando forçar o que o latino deveria ser. O mesmo acontece com outras culturas, penso eu, ao abraçarmos quem somos de forma autêntica. Conseguimos nos conectar com mais pessoas do que se tentássemos ser falsos.
O diretor continuou:
Espero que não só no gênero de super-heróis, mas em outras histórias, essa diversidade nas histórias seja uma das coisas que mais gostei no cinema. O Cinema Mundial foi a única coisa que me fez apaixonar por contar histórias e descobrir como posso me conectar com histórias da Coreia, com histórias do Oriente Médio, com histórias da Inglaterra. Sou de Porto Rico e me conectei com histórias dos EUA. Acho que todos podemos nos conectar com nosso eu autêntico e acho que ao abrir essa porta o que eles consideram um risco, considero óbvio. Não creio que seja um risco abraçar quem você realmente é e deixar as comunidades contarem a história da maneira que deveriam contar, porque nos conectaremos com elas.
Você gostaria de mais aventuras com o Besouro Azul de Jaime Reyes? Comente com a gente logo abaixo, e fique ligado no Legado da DC para não perder nenhuma novidade!
Ele falou tudo.
Gostaria que o filme ficasse mais tempo nos cinemas. E podem voltar com o personagem sim