Herói admite que sua participação na Liga da Justiça foi um erro

Cyborg foi um membro da Liga da Justiça na era dos Novos 52, mas agora ele admite que isso foi um erro e que ele se encaixa melhor nos...

O Cyborg finalmente admitiu que sua participação na Liga da Justiça foi um erro. Cyborg se juntou à equipe no início da era do Novos 52, mas na edição #1 de Cyborg, ele confessa ao seu terapeuta que não estava pronto e que a Liga não era adequada para ele. Essa realização ocorre enquanto Cyborg está reavaliando sua vida, e talvez seja o golpe final no caixão para os Novos 52 (via Screen Rant).

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A edição foi escrita por Morgan Hampton, desenhada por Tom Raney, colorida por Michael Atiyeh e com letras de Rob Leigh. Cyborg está agora em terapia, lutando para lidar com anos de emoções conflitantes relacionadas a seu pai Silas, que faleceu recentemente. Cyborg tem flashbacks do funeral e relata a história de sua família e sua criação, até o acidente que forçou seu pai a transformá-lo em meio homem, meio máquina para salvar sua vida. Cyborg diz que após sua transformação, ele se juntou à Liga da Justiça.

Ao relembrar o quão orgulhoso seu pai estava por ter um filho na Liga da Justiça, Cyborg confessa que aquilo não era “um lugar para um adolescente. Especialmente não para alguém tão raivoso e confuso com seu novo corpo.” Cyborg então continua dizendo que mais tarde se juntou aos Jovens Titãs e se cercou de outros como ele, que tinham a mesma idade, o que o ajudou a processar esses sentimentos.

A adesão de Cyborg à Liga da Justiça foi uma grande mudança

Em agosto de 2011, a DC Comics tentou um reboot amplo de toda a linha de quadrinhos, chamado de Novos 52. O título principal dessa iniciativa foi uma nova série da Liga da Justiça, que reuniu muitos membros clássicos da Liga, como Superman, Lanterna Verde e Mulher-Maravilha, que estavam ausentes da equipe por anos. Juntando-se a eles estava o Cyborg, que ocupou o lugar do Caçador de Marte na equipe.

Desde o início, o Novos 52 foi controverso, pois os fãs se sentiram traídos pelo fato de que histórias que haviam aprendido a apreciar não eram mais canônicas. Embora a inclusão do Cyborg na Liga da Justiça não fosse o aspecto mais controverso do Novos 52, ele se tornou um símbolo disso mesmo assim.

Até Cyborg sabe que a Liga da Justiça não se encaixou

A admissão de Cyborg de que sua passagem pela Liga da Justiça foi um erro funciona em dois níveis. Primeiro, Cyborg está correto ao afirmar que a Liga não é lugar para adolescentes; ele pode sentir que sua raiva e confusão o desqualificaram, mas a verdade é que nenhum adolescente deveria fazer parte da Liga da Justiça. Ao se juntar aos Jovens Titãs, Cyborg conseguiu encontrar outros adolescentes com superpoderes. Encontrar pessoas mais parecidas com ele fez toda a diferença na vida de Cyborg, dando a ele um lugar e um propósito que ele estava seriamente carente na Liga da Justiça.

Segundo, a confissão de Cyborg é a repudiação final dos Novos 52; a admissão de Cyborg de seu erro é também a DC reconhecendo que cometeu um erro enorme.

A realização de Cyborg ocorre em um dos momentos mais críticos de sua carreira. Sua equipe atual, os Titãs, acabaram de se destacar como o principal grupo de super-heróis da Terra. Em um nível mais pessoal, Cyborg tem tentado reconectar-se com seu passado e lidar com seu relacionamento distante com seu pai. Esse período de busca interior forçou Cyborg a reexaminar sua vida, e ele chegou à conclusão de que seu tempo na Liga da Justiça foi um erro.

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