No Brasil, Coringa 2 tem público 5 vezes menor que o primeiro

No Brasil, Coringa 2 tem público 5 vezes menor que o primeiro

No Brasil, Coringa 2 tem público 5 vezes menor que o primeiro

Coringa: Delírio à Dois vendeu quase 5 vezes menos ingressos para as salas de cinema do Brasil do que o primeiro filme do palhaço da DC.

No Brasil, Coringa 2 tem público 5 vezes menor que o primeiro
DECEPÇÃO TAMBÉM NO BRASIL
Imagem: Reprodução | Divulgação
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Lançado em 2019, Coringa tornou-se o maior filme da história da DC no Brasil. E isso tanto em público quanto em renda, superando longas de heróis mais tradicionais, como Aquaman, Liga da Justiça e Batman vs Superman. Aliás, foi o maior faturamento em reais para um filme da Warner no país (ultrapassado por Barbie em 2023). Já sua sequência Coringa: Delírio à Dois não é sequer a maior bilheteria da DC de 2024.




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Ao analisarmos a quantidade de ingressos vendidos para cada filme, o tamanho da rejeição do público para Coringa 2 fica claro no Brasil. Mais do que se analisássemos somente o faturamento, afinal, os preços dos ingressos atualmente no país são maiores do que em 2019.

O primeiro Coringa saiu de cartaz no país tendo atraído quase 9,9 milhões de pessoas aos cinemas nacionais, com um faturamento de R$ 158,5 milhões. Como dito acima, foi a maior arrecadação da Warner desde que o real tornou-se a moeda oficial. Foi também o maior público para uma produção do estúdio desde Inferno na Torre, lançado no longínquo ano de 1975.


Em outras palavras, Coringa arrecadou mais e atraiu mais pessoas aos cinemas brasileiros do que qualquer outro filme da DC, Harry Potter, O Senhor dos Anéis e outras franquias da WB. Ainda que devamos considerar todas as mudanças no mercado exibidor nacional e no próprio comportamento do espectador brasileiro nos 44 anos que separam Inferno na Torre de Coringa.

Na década de 1970, predominavam os cinemas de rua, algo que durou até o início dos anos 1990, quando as salas passaram para os shopping centers. Com isso, boa parte do público de menor poder aquisitivo foi afastado do hábito de ir ao cinema. Essa tendência só foi melhorar a partir dos anos 2000. Em especial da década de 2010 em diante quando o típico “blockbuster nerd” de fantasia e super-heróis se tornou mais popular do que jamais havia sido nas salas brasileiras.


Primeiro Coringa foi um sucesso estrondoso

Enfim, os quase 10 milhões de espectadores de Coringa representaram a 4ª maior bilheteria de 2019 no Brasil. Um fenômeno que atraiu tanto fanáticos por produções de heróis quanto aqueles que assistem ao chamado “cinema de arte”. Ambos atraídos pela promessa de um longa que servisse de ponte para os dois mundos. O boca a boca foi inacreditável e Coringa entrou para a história da bilheteria brasileira.

Cinco anos depois, sua sequência passou bem longe de ser um sucesso parecido. Delírio à Dois possui 2,11 milhões de ingressos vendidos e arrecadação de R$ 46,8 milhões. É uma queda de 70% no faturamento e 79% no público em comparação com o primeiro Joker.


Como dito acima, não foi nem sequer o maior filme da DC neste ano. Aquaman e o Reino Perdido estreou no final de 2023 e, em 2024, faturou R$ 49,1 milhões e levou 2,5 milhões aos cinemas, resultando num acumulado de R$ 81,2 milhões e 4,1 milhões de ingressos vendidos.

Na verdade, Coringa 2 conquistou a façanha de levar menos gente aos cinemas do que Mulher-Maravilha 1984 (2,25 milhões de ingressos), que estreou em bem menos salas durante a pandemia.

E olha que Delírio à Dois até estreou bem no Brasil: 909 mil ingressos no primeiro fim de semana. Foi 48% a menos que o 1,75 milhão da abertura de Coringa, mas ainda a sexta maior de 2024. Porém, o longa caiu rápido graças ao pavoroso boca a boca.

Uma carreira decepcionante para um dos mais aguardados filmes do ano.

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