O Batman nem sempre respeitou sua regra de não usar armas

Todo mundo já ouviu falar que o Batman tem uma regra de ouro: não usar armas de fogo e não matar seus inimigos.

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Todo mundo já ouviu falar que o Batman tem uma regra de ouro: não usar armas de fogo e não matar seus inimigos. Essa ideia se tornou praticamente inseparável do personagem ao longo das décadas, mas a verdade é que ela não nasceu junto com o herói.

Se voltarmos lá pros anos 1930 e 40, nas primeiras HQs do Cavaleiro das Trevas, o cenário era bem diferente. Naquela época, o Batman usava armas de fogo sem problema algum e, em mais de uma história, não hesitava em tirar a vida de criminosos quando achava necessário.

Isso choca quem só conhece a versão moderna do personagem, mas mostra como ele foi mudando com o tempo.

Batman e sua regra de armas

Batman nas HQs

Como relembrou o DC da Depressão, essa transformação veio na Era de Prata dos quadrinhos, quando a DC decidiu suavizar o tom de suas histórias. Foi aí que a regra do “não matar” se consolidou, ajudando a construir o Batman mais ético e sombrio que conhecemos hoje. A partir desse momento, o herói passou a se definir justamente por essa linha que nunca cruza, mesmo diante de vilões extremamente cruéis.

Ainda assim, essa contradição nas origens do personagem continua sendo um ponto curioso. Afinal, se o próprio Batman já matou no passado, será que essa regra é realmente tão inquebrável quanto parece? Muitos fãs ainda discutem até hoje, e não faltam HQs e filmes que brincam com essa fronteira moral.

No fim, o que dá pra dizer é que o Batman sempre refletiu seu tempo. Do vigilante letal dos anos 30 ao justiceiro cheio de códigos de conduta, ele segue se reinventando — e talvez seja justamente isso que o mantém tão popular depois de mais de 80 anos.

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