O Esquadrão Suicida tem estreia DESASTROSA em todo o mundo; entenda

O Esquadrão Suicida tem estreia DESASTROSA em todo o mundo; entenda

O Esquadrão Suicida tem estreia DESASTROSA em todo o mundo; entenda

Nem sempre a aclamação dos críticos se traduz em boa bilheteria. Apesar dos elogios dos críticos em geral, O Esquadrão Suicida acabou tendo uma estreia simplesmente terrível mesmo considerando...

O Esquadrão Suicida tem estreia DESASTROSA em todo o mundo; entenda
Imagem: Reprodução | Divulgação
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Nem sempre a aclamação dos críticos se traduz em boa bilheteria. Apesar dos elogios dos críticos em geral, O Esquadrão Suicida acabou tendo uma estreia simplesmente terrível mesmo considerando a pandemia.

O longa de James Gunn faturou apenas US$ 26,5 milhões entre sexta e domingo na América do Norte. Ele ficou bem abaixo dos US$ 30 milhões que a Warner estava prevendo e dos US$ 40 milhões que a indústria desejava. O longa também teve uma arrecadação entre sexta e domingo inferior à de outros blockbusters do estúdio de 2021, como Godzilla vs Kong (US$ 32,2 milhões) e até mesmo Space Jam: Um Novo Legado (US$ 31 milhões). Por muito pouco, Esquadrão também não ficou abaixo de outro fiasco da Warner deste ano, Mortal Kombat (US$ 23,3 milhões).


Se comparado com seu (na falta de uma palavra melhor) predecessor de 2016, a coisa fica ainda mais humilhante. Este novo Esquadrão arrecadou em três dias menos da metade do que o longa de David Ayer arrecadou em sua primeira sexta-feira (US$ 65 milhões). E isso sem ajustar pela inflação.


Claro, você pode argumentar que o longa de 2016 não precisou lidar com a pandemia de Covid-19, na qual a variante delta do coronavírus segue aumentando o número de casos diários nos EUA. Além disso, o primeiro Esquadrão também foi exclusivo dos cinemas, enquanto este novo estreou simultaneamente na HBO Max americana.

Mas além desses dois problemas, o filme de Ayer tinha uma coisa que o de Gunn não conseguiu apesar das tentativas do estúdio e das ótimas críticas: hype. Afinal, o longa anterior foi vendido com uma campanha de marketing agressiva que prometia um filme da DC diferente de tudo que a editora havia lançado até então. Ele também possuía o star power de Will Smith, a muito antecipada estreia em live action da Arlequina, o primeiro Coringa das telas desde a clássica performance de Heath Ledger, cameo do Batman de Ben Affleck


E isso sem falar que, depois do clima pesado, sombrio e realista de O Homem de Aço e Batman vs Superman, Esquadrão prometia dar uma versão mais irreverente, divertida e caótica ao então nascente DCEU.

Enfim, o primeiro Esquadrão foi tão ansiosamente antecipado que até hoje ele permanece como a quinta maior bilheteria de abertura (não ajustada) nos EUA da história da Warner, com US$ 134 milhões. Ele só perde para Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 2 (US$ 169 milhões), Batman vs Superman (US$ 166 milhões), Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge (US$ 161 milhões) e Batman: O Cavaleiro das Trevas (US$ 158 milhões). 

Já este novo filme não tinha nem Will Smith e nem Coringa. A Arlequina de Margot Robbie até fez seu retorno, mas depois do fracasso de Aves de Rapina e deste filme já podemos dizer que a personagem não é mais tão popular com o público em geral. 

É um caso clássico da “Armadilha Tomb Raider”, um termo cunhado pelo crítico e especialista em bilheterias da Forbes Scott Mendelson para designar continuações de filmes que faturam abaixo de seu predecessor apesar de ter críticas melhores. O exemplo clássico utilizado pelo autor são os dois Tomb Raider estrelados por Angelina Jolie. No caso, o primeiro filme teve ótima bilheteria em 2001, porém fraca recepção da crítica e do público. Então, quando a sequência saiu em 2003 acabou naufragando nas bilheterias apesar das críticas levemente superiores. Aplicando o exemplo, fica perceptível que, apesar do sucesso, as críticas terríveis do filme de Ayer convenceram o cinéfilo em geral a não gastar mais seu tempo e dinheiro com a equipe da DC.

E tudo isso se torna ainda pior quando vemos que o novo Esquadrão Suicida custou mais do que o anterior: foram US$ 185 milhões para o filme de Gunn contra US$ 175 milhões para o de Ayer. Dá para entender por que a WB gastou tanto dinheiro: o sucesso do diretor com os dois Guardiões da Galáxia os convenceu de que valia a pena entregar em suas mãos um orçamento enorme para dirigir um filme sobre personagens desconhecidos, enquanto as ótimas bilheterias de Deadpool, Logan, Deadpool 2 e Coringa mostraram que havia mercado para filmes de quadrinhos para maiores de idade. Porém, esses quatro longas não foram precedidos de um antecessor que até hoje é motivo de piada na internet por sua baixa qualidade.

E nem a bilheteria internacional salvou o filme: foram apenas US$ 45 milhões arrecadados fora dos EUA, de modo que seu total global é de magros US$ 72 milhões. Sim, O Esquadrão Suicida faturou no mundo todo menos do que Viúva Negra (que por si só é outro fiasco) arrecadou nos Estados Unidos em seu primeiro fim de semana (US$ 80 milhões).

Para resumir, o novo Esquadrão tinha muito menos hype do que o antigo. Combine o desinteresse do público com um número crescente de casos de Covid-19 e a disponibilidade no streaming (e, portanto, nos sites piratas), e temos a receita perfeita para o desastre.

E você, já assistiu a O Esquadrão Suicida? Comente em nossas redes sociais.

Você pode conferir ao novo filme da DC nos cinemas brasileiros. O blockbuster só deve chegar na HBO Max Brasil em meados de setembro.

Para sabe mais sobre as produções da DCEU, fique de olho no Legado da DC.

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