Watchmen: Alan Moore se revolta com os fãs de Rorschach

Alan Moore, criador de Watchmen, nunca escondeu seus pensamentos e sentimentos sobre os fãs do Rorschach.

Watchmen: Alan Moore se revolta com os fãs de Rorschach

Alan Moore, criador de Watchmen, nunca escondeu seus pensamentos e sentimentos sobre os fãs do Rorschach.

Watchmen: Alan Moore se revolta com os fãs de Rorschach
ASSUNTO POLÊMICO
Imagem: Reprodução | Divulgação
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Alan Moore nunca escondeu seus pensamentos e sentimentos sobre os fãs mais obcecados de Rorschach. Em uma entrevista no final do ano passado, o criador de Watchmen abordou a base de seguidores que Rorschach desenvolveu desde o lançamento da obra nos anos 80.




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Na trama de Watchmen, Rorschach é o único vigilante que continua a operar durante a Lei Keene, enquanto o resto foi forçado a se aposentar ou se tornar agente do governo. O fato é que Rorschach se tornou uma das figuras mais notáveis ​​da obra de Alan Moore e Dave Gibbons.

Grande parte de sua popularidade se deve aos seus princípios intransigentes e à icônica máscara baseada no teste psicológico que deu nome ao personagem. No entanto, apesar de ser exaltado por muitos, Rorschach também é um dos personagens mais criticados do mundo dos quadrinhos.


Até o próprio escritor da obra expressou indignação com o apelo que ele recebe. Em entrevista ao GQ (Via: Screen Rant), Moore discutiu a sua carreira. Eventualmente, Rorschach foi abordado quando Moore disse pensar que o vigilante seria visto pelo público como um personagem satírico.

Apesar de dar à figura mascarada uma “personalidade abominável”, Moore admite que não percebeu que “as pessoas na platéia achariam tal figura admirável”. Moore até descreve sua surpresa quando descobriu que Watchmen tinha um número considerável de fãs de direita.


Em uma declaração ousada, Moore afirmou que se suas histórias podem ser tão mal interpretadas “isso faz você se perguntar qual era o sentido de fazê-las”. Moore e Gibbons criaram uma história em quadrinhos complexa, com personagens falhos e profundos.

Na época em que Watchmen foi lançado, os leitores não estavam acostumados com esse tipo de abordagem. Apesar de toda a exaltação que Rorschach recebe, ele possui crenças extremamente preconceituosas e vê o mundo em um sistema binário, preto e branco.


Rorschach brutaliza criminosos e idolatra figuras igualmente violentas e niilistas como o Comediante. Parece que não importa qual era a pretensão original Alan Moore com o personagem, muitas pessoas interpretam sua criação de uma maneira não desejada pelo autor.

Mas e você, o que acha de tudo isso? Deixe suas opiniões nos comentários abaixo!

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3 Comentários Sobre o Assunto
  1. Silva disse:

    Rorschach um anti vilões não nesecariamete herói dependendo da hepoca e tudo que precisamos

  2. Will disse:

    Rorschach é um retrato da realidade: É um homem que acredita na justiça, mas executa essa justiça de acordo com o próprio julgamento, com o propósito de tornar o mundo um lugar melhor, ele sabe que não é possível dialogar com psicopatas, e alguns homens nunca se arrependerão. Na verdade a sua justiça é uma vingança disfarçada, é uma causa pessoal disfarçada de causa social. Só quem conhece de fato a maldade humana entende o sentimento de Rorschach. Ele se tornou igual ao monstro que ele luta contra. Na verdade muitas pessoas se identificam com ele, mesmo não achando certo seus métodos. Personagens como ele e Kira (Light Yagami) de Death Note são muito estimados, porque eles dão o tratamento que na verdade os psicopatas querem. Não desejo o mal pra ninguém mas essas histórias contadas da forma que são contadas são mais emocionantes que histórias de heróis leais e justos, porque elas retratam o que de mais podre na essência humana, a mágoa, a vingança, a psicoptia, a inércia das instituições e o descontrole da sociedade.

  3. Filipe Campos disse:

    Adoro o personagem, assim como o Justiceiro. Mas esse negócio de levar tudo pro lado político é um saco. O personagem faz o que muitos gostariam que os que defendem a justiça e não podem fazer devido às leis, fizessem. Só isso. Eu gostaria por exemplo, como muitos, que
    corrupção fosse tratada no meu país como crime hediondo. Mas as leis são feitas por corruptos, então, como não gostar mesmo que na ficção de alguém que pune o que não pode ser punido?

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