O vilão do novo Batman é uma fusão entre Coringa e Hannibal; saiba mais
O serial killer mascarado que se autodenomina Manray na série I am Batman da DC Comics (por John Ridley e Olivier Coipel) está curando uma coleção baseada em quadrinhos de...
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O serial killer mascarado que se autodenomina Manray na série I am Batman da DC Comics (por John Ridley e Olivier Coipel) está curando uma coleção baseada em quadrinhos de belos quadros de assassinatos. O novo vilão tem um gosto incomum pela arte focada em cadáveres, se assemelhando muito com um dos personagens mais aterrorizantes da cultura pop: Hannibal Lecter.
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A série de TV da NBC, Hannibal, cativou seu público com uma versão macabra, superando a que Anthony Hopkins, criou no filme O Silêncio dos Inocentes. Enquanto isso, o Batman de Jace Fox está lutando contra seus próprio medos. Bruce Wayne abriu um precedente quando criou o Batman para causar terror nas mentes criminosas.
O Batman de Jace Fox aborda isso em I am Batman #2 refletindo: “O medo é um equalizador… Quando você pode colocar medo nos outros… então você não tem nada a temer”. O problema é que Manray aterroriza o Batman de Fox ao ponto dele recuar, levantando a questão: o que acontece quando Batman está com muito medo de lutar?
Como Hannibal Lecter, o novo inimigo do Batman se sente impelido a fazer dioramas da morte que não param na página ou na tela. Ele sai às ruas para usar a carne humana como meio escultórico. Como o Hannibal de Mads Mikkelson na série de TV, Manray começa a cultivar uma devoção bizarra, alegando que Batman é uma inspiração.
Esse entusiasmo também é claramente parecido com o Coringa, e por si só poderia manter o Batman ocupado, mas o que realmente diferencia a luta entre Batman e o Coringa é o fator de medo de Manray, que é a eficácia de sua marca de brutalidade e psicopatia. Jace Fox tem dificuldade em aprimorar o medo como sua “vantagem” porque os criminosos sabem que “o Batman não mata”.
Ele tenta remediar isso removendo seu bocal durante uma luta para sugerir que ele é uma nova entidade. Jace está tentando ser uma versão do Cavaleiro das Trevas em uma cidade onde muitos cidadãos rejeitam veementemente “Máscaras”, as conhecidas figuras do vigilantismo de super-heróis. As máscaras perderam o respeito entre grande parte da população, do governo e da força policial.
Batman tem a chance de capturar Manray e os dois trocam golpes, Batman com seus bastões retráteis e o serial killer mascarado com um ferro. Batman experimenta tanto terror que foge da cena e o vilão indica que não gosta muito dessa versão do Batman, murmurando: “Bem, esse é um Batman idiota”.
Ele então se aventura, assim como o Coringa, para encontrar uma maneira de expressar seu lado criativo assustador após a briga. Manray transforma o comissário Becket em um quadro que lembra o oficial de segurança estripado de Hannibal de 1991, que é amarrado para se assemelhar sutilmente a uma águia da justiça ou talvez a uma mariposa.
O cadáver está sem os olhos, tornando esta “peça” muito parecida com uma retrospectiva da “justiça cega” da série de TV do Hannibal Lecter e, como se assemelha a um sinal de anarquia, estranhamente atinge os leitores familiarizados com os desenvolvimentos recentes das histórias de Jace Fox.
O Coringa sempre teve um apetite saudável por agredir comissários de polícia e outros próximos ao Batman, mas também temia consistentemente o fim de seu tango com o Cavaleiro das Trevas. Ele gostou da dança. O terror do Batman diante do demônio, por outro lado, aliado à atual cultura “anti-máscara” ao seu redor, torna esse conflito diferente.
Jace Fox está determinado a “ser mais real” do que o Batman de Bruce Wayne, a sair da escuridão e ficar com as pessoas da cidade. Ele pode não ter negociado com um vilão tão real que mandaria os morcegos de volta para o esconderijo. Mas e você, quais seus pensamentos sobre tudo isso? Não esqueça de comentar em nosso grupo do Telegram!
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