Adão Negro faz bilheterias crescerem 77% no Brasil
A chegada de Adão Negro foi o blockbuster que os cinemas brasileiros estavam precisando e fez bilheterias crescerem em mais de 70%.
Após alguns meses de baixa provocados pela falta de blockbusters (relativamente mitigados pela Semana do Cinema em setembro), as bilheterias no Brasil voltaram a crescer graças à Adão Negro.
Segundo dados da Filme B, a venda de ingressos e a renda dos cinemas cresceram 72% e 77%, respectivamente, em comparação com a semana anterior. Ao todo, 2,1 milhões de pessoas foram aos cinemas no Brasil entre os dias 20 e 26 de outubro.
Quanto a Adão Negro, o anti-herói da DC faturou R$ 30,5 milhões e vendeu 1,68 milhão de ingressos ao longo da semana. Somado com as pré-estreias, o blockbuster estrelado por Dwayne Johnson possui bilheteria de R$ 32,6 milhões e público de 1,81 milhão de pagantes.
É a maior semana de abertura para um longa do DCEU (portanto, excluindo Coringa e Batman) desde Aquaman, em dezembro de 2018. Também é a quarta maior semana do ano, atrás apenas de outros filmes de super-heróis, os marvetes Doutor Estranho no Multiverso da Loucura e Thor: Amor e Trovão e o citado DCnauta Batman.
Se comparado com outros filmes de super-herói (pré-pandêmicos), o resultado de Adão Negro até o momento é similar aos de Doutor Estranho (1,99 milhão de ingressos na primeira semana incluindo as prés), X-Men: Dias de um Futuro Esquecido e sua sequência Apocalipse (respectivamente 1,86 milhão e 1,94 milhão), bem como Venom (1,64 milhão, mas sem prés) – este último, tal como Adão Negro, também estreou em um mês de outubro, quatro anos atrás.
Todos eles saíram de cartaz com públicos na casa dos 4 milhões de espectadores, variando entre 4,33 milhões e 4,92 milhões, o que parece ser no momento uma previsão segura para a bilheteria final de Adão Negro. Tudo vai depender de se ele não vai afundar muito quando Pantera Negra: Wakanda para Sempre estrear no dia 10 de novembro. Por outro lado, caso o longa da DC se mantenha firme, pode até sonhar em ultrapassar a barreira dos 5 milhões.
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