Ayer Cut | Saiba as diferenças da versão de diretor de Esquadrão Suicida
Depois que os fãs de Zack Snyder fizeram uma campanha bem-sucedida para o lançamento do corte de diretor de Liga da Justiça, os fãs de filmes de todos os gêneros começaram...
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Depois que os fãs de Zack Snyder fizeram uma campanha bem-sucedida para o lançamento do corte de diretor de Liga da Justiça, os fãs de filmes de todos os gêneros começaram a encorajar os estúdios a lançarem versões alternativas de seus filmes favoritos. Isso inclui os fãs do Esquadrão Suicida, que estão cada vez mais expressivos sobre seu desejo de conhecer a visão original do diretor David Ayer. Mas não são apenas os fãs que estão interessados. Se o corte de Ayer for lançado algum dia, os fãs verão o quão diferentes são essas duas versões do filme, mas aqui estão algumas das diferenças que já são conhecidas:
O Ayer Cut é muito mais sombrio
O tom do Esquadrão Suicida de Ayer será sem dúvida a diferença mais significativa entre a possível nova versão e o que foi mostrado nos cinemas. O corte final do filme apresentou um tom muito mais leve após as refilmagens realizadas pelo estúdio. Todas as músicas tocadas no longa deixaram o clima mais leve e também haviam várias tentativas de tornar o filme mais engraçado.
A diferença no tom pode ser vista simplesmente olhando para os trailers original e final de Esquadrão Suicida. Os materiais de marketing posteriores empurraram uma abordagem mais ao estilo de Deadpool, enquanto o primeiro trailer provocava os fãs com um tom mais sombrio. Ayer até chegou a comparar o tom de sua versão ao do Coringa de Joaquin Phoenix.
Trilha sonora mais madura
Outro elemento que contribui ainda mais para o tom leve da versão teatral de Esquadrão Suicida é o uso gratuito de música pop. Assim como a iluminação e a fotografia, a trilha sonora de um filme desempenha um papel pertinente na experiência do espectador e na interpretação da história que está sendo contada.
No caso do filme do Esquadrão, o show de músicas aleatórias e ”alto astral” não funcionam e roubam uma potencial profundidade que o diretor gostaria de apresentar. Quando Ayer foi questionado sobre como sua trilha sonora era na sua versão, ele respondeu que seu corte tem muito menos músicas pops.
O filme começa com June Moone virando a Magia
Outro elemento que pareceu apressado foi a introdução de June Moone na versão original. Em vez de destacar a importância dos vastos poderes da feiticeira, ou entrar em mais detalhes sobre como a arqueóloga June Moone encontrou, e foi posteriormente possuída por uma antiga entidade – esta parte pertinente da história foi substituida por alguns segundos de cenas.
Ayer revelou que queria que o filme abrisse com esta sequência, ao invés de ir direto ao encontro da equipe trancafiada nas celas úmidas de Belle Reve. Há muitos rumores de que essas cenas excluídas também incluem uma visão mais aprofundada do relacionamento romântico entre June Moone e Rick Flag.
Mais cenas do Batman
De acordo com uma entrevista realizada com Richard Cetrone, o dublê de Ben Affleck, ele filmou algumas cenas de ação que nunca chegaram aos cinemas:
“Houve algumas coisas. Eu fiz um pouco mais com o carro, como tentar entrar no carro, tentar passar pelo telhado. Então eu fiz um pouco mais. Provavelmente haveria um pouco mais do Batman lá.”
Aparentemente, o papel de Batman sempre foi planejado para ser pequeno, e o material adicional com Batfleck não tem um impacto tão grande quanto outras mudanças na versão do diretor. No entanto, mesmo que não seja uma grande quantidade, mais Bats é sempre uma coisa boa.
Como o personagem de Common morreu
Mais uma mudança feita no cinema foi a maneira como o personagem Monster T, interpretado por Common, morreu. Na versão de 2016, Coringa atira na cabeça do gangster depois que ele fez um elogio ousado à Harley. Mas, Ayer revelou que sua versão do filme inclui uma morte mais longa e sombria para o personagem.
No entanto, Ayer disse que originalmente o Coringa intimidaria Monster T a se matar. Essa morte bizarra e tenebrosa poderia contribuir muito para tornar o Coringa de Jared Leto um vilão muito mais aterrorizante aos olhos dos espectadores, o que adiciona outra camada ao personagem que o corte teatral não incluiu.
Slipknot tem um pouco mais de história
Outra diferença entre a versão do diretor e a versão 2016 é o tratamento e a introdução que o Slipknot (Adam Beach) recebe. Ao contrário do resto da Força-Tarefa X, Slipknot não recebeu uma sequência de introdução para destacar por que ele fazia parte da equipe ou como chegou lá. Em vez disso, ele simplesmente aparece e morre logo na primeira missão. O papel de Slipknot foi originalmente um pouco maior e mais desenvolvido, embora, como Beach revelou, o corte de Ayer inclui uma cena de Slipknot sendo capturado. É possível que essa atividade criminosa possa explorar melhor o que o Slipknot pode fazer ou dar aos espectadores algum nível de apego à ele.
Relacionamento abusivo entre Harley e Coringa
O relacionamento de Harley Quinn e Coringa é outro aspecto que é visivelmente diferente na versão do diretor. A versão teatral do filme atenuou o abuso que Harley sofreu nas mãos do palhaço e mudou seu arco de modo que ambos acabaram juntos novamente no final. Ayer tinha uma abordagem completamente diferente para os dois vilões. O relacionamento deles seria muito mais tóxico, fazendo com que Harley se afastasse do Coringa devido aos abusos que sofria, o que abriu a porta para um interesse romântico diferente.
Romance entre Harley e o Pistoleiro
Harley e o Pistoleiro (Will Smith) não são nada mais do que companheiros criminosos na versão teatral de Esquadrão Suicida, mas pretendiam estar romanticamente envolvidos na versão de Ayer. Ele indicou que Pistoleiro e Harley se tornaram um casal durante o filme. O indicativo do relacionamento acontece um pouco antes da vilã voltar para o Coringa, no momento em que Harley pergunta ao Pistoleiro se ela está com um chupão no pescoço.
Coringa empurra Harley para fora do helicóptero por ciúmes
Uma das cenas mais ”emocionantes” de Esquadrão Suicida ocorre quando Harley faz sua fuga de um telhado para o helicóptero do Coringa. Seu momento de glória dura pouco, pois ela cai em telhado alguns minutos depois. Como ela cai, no entanto, e mais uma diferença entre a versão original e a versão de Ayer. Nos cinemas, uma bomba atinge o helicóptero, jogando Harley violentamente para trás. Para perpetuar o mito de que o Coringa realmente ama Harley, ele grita em desespero enquanto tenta, em vão, evitar que ela caia.
No entanto, David Ayer afirmou que o Coringa a empurrou em um acesso de raiva por causa dos seus ”novos amigos”. Tal atitude parece mais com o que os fãs do vilão estão familiarizados.”
El Diablo não morre
A versão de Ayer também dá a El Diablo (Jay Hernandez) um final diferente, já que ele sobrevive ao em vez de morrer. A versão teatral do filme mostra Diablo se tranformando em um monstro para lutar contra Incubus (irmão da Magia). Esta luta provou ser a última de Diablo quando ele se sacrificou para salvar seus amigos. Mas, o final de Ayer para o filme inclui Diablo permanecendo vivo. Os detalhes de sua sobrevivência não foram revelados, embora pareça que ele e sua equipe encontraram uma maneira diferente de matar Incubus.
Katana fica possuída pela Magia
Três trailers oficiais foram lançados antes de Suicide Squad chegar aos cinemas, todos contendo cenas que nunca chegaram à versão final. Isso alimentou a sensação entre os fãs de que um extenso material foi perdido na produção e aumentou a demanda pelo corte Ayer. De acordo com Ayer, um arco de história excluído tinha a ver com Katana.
A guerreira muitas vezes silenciosa não tem um papel proeminente no corte teatral, mas ela deveria protagonizar uma grande sequência de luta durante o climax. A versão de Ayer do filme mostra a Magia assumindo o controle de Katana, forçando-a a a lutar contra o resto da Força-Tarefa X.
Coringa faz um acordo com a Magia
Após sobreviver a queda do helicoptero, Coringa se encontra com a Magia e pede a sua ajuda. “Ele fez um acordo com a Magia onde levaria Harley e seria o rei de Gotham”, disse Ayer aos fãs.
Esse material adicional dá uma clareza maior aos motivos de Coringa para estar tão obstinado em recuperar sua ”amada”. Ele não se preocupa com ninguém o suficiente para resgatá-los, nem mesmo Harley, a menos que haja algum benefício para ele.
Há um confronto entre Coringa e o Esquadrão
A maior parte das informações sobre a visão de Ayer para o longa vem diretamente das informações que ele compartilhou em suas redes sociais. O diretor já chegou a postar uma página do roteiro que forneceu mais detalhes sobre a indiferença do Coringa por outros seres vivos e a lealdade conflitante de Harley.
Quando questionado no Twitter se a cena já foi filmada, Ayer respondeu: “Filmada e editada. É claro que você não teve permissão para vê-la, meu amigo.”
No momento, parece que a Warner não tem planos de lançar uma outra versão do filme, embora o próprio diretor tenha dito recentemente que o estúdio cortou cerca de 40 minutos de seu filme e que a versão que ele fez era na verdade muito mais próximo do tom do primeiro trailer exibido na Comic-Con de 2015.
E você? Gostaria de ver uma versão de David Ayer do Esquadrão Suicida? Para saber tudo o que rola na DCEU, não perca as notícias do Legado da DC.