Batman acaba de trazer de volta o melhor gadget dos Jogos Arkham

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Batman tem muitos truques e armamento na manga, mas nenhum foi tão emocionante quanto os vistos nos jogos da franquia Arkham. A série de videogames lançada com Batman: Arkham Asylum em 2009 deu aos jogadores Batarangs e Batmobiles para usar como bem entendessem.

 

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Ele também trouxe novos gadgets como a explosão de congelamento e a carga elétrica remota para o cinto de utilidades do Cruzado Encapuzado. Agora, o maior gadget dos jogos chegou aos quadrinhos. Com a morte de Ra’s al Ghul dando início à Guerra das Sombras, o maior detetive do mundo estava no caso em Batman #122 (de Joshua Williamson, Howard Porter, Tomeu Morey e Clayton Cowles). 

O Cavaleiro das Trevas sempre usou tecnologia de ponta para resolver crimes, mas o que ele usou nesta edição foi mais avançado do que o normal – e direto dos jogos Arkham. Batman usou o famoso Modo Detetive de seus videogames para recriar os eventos fatídicos do assassinato de Ra’s al Ghul na cena do crime. 

Os jogadores estarão familiarizados com o funcionamento do Modo Detetive e como ele evoluiu à medida que a franquia progrediu. Inicialmente, era um tipo alternativo de visão que destacava objetos importantes. As pessoas destacadas pelo Modo Detetive apareceriam como esqueletos, e detalhes como frequência cardíaca e condição emocional também estavam presentes, algo que veio a calhar ao assustar os capangas do Coringa.

Na época de Arkham Knight, o Modo Detetive havia evoluído ao ponto de reconstrução total da cena do crime. Esse modo combinava a análise de evidências com a Realidade Aumentada para recriar um crime com a maior precisão possível. Isso permitiu que Batman descobrisse exatamente o que aconteceu quando o Cavaleiro de Arkham sequestrou Barbara Gordon, entre outras coisas.

É exatamente assim que funciona aqui, em Batman #122. Muito provavelmente, a intensa cobertura da mídia que Ra’s recebeu ao encontrar seu fim permitiu muito mais detalhes nesta reconstrução do que o que foi visto nos jogos Arkham. No entanto, o fato do Batman ser capaz de fazer uma reconstrução tridimensional, em geral, é incrível e uma adição maravilhosa para sair direto do manual da franquia Arkham.

Esta não é a primeira vez que os jogos passam para os quadrinhos. Talvez o mais notável seja o Cavaleiro de Arkham, que estreou nos quadrinhos em Detective Comics #1000 com uma identidade totalmente nova na forma de Astrid Arkham. Sua aparição mais recente foi como um membro morto-vivo da Força-Tarefa Z de Jason Todd.

Outros exemplos dos jogos que surgem nas HQs, como o Batmóvel do jogo original Arkham Asylum fazendo uma aparição estranha nos quadrinhos. Em geral, porém, a inclusão de um gadget tão avançado da série Arkham mostra o quão avançada a tecnologia do Cavaleiro das Trevas se tornou em geral. Batman sempre teve tecnologia que supera a nossa. 

Embora alguns tenham permanecido como ficção científica, outros se tornaram fatos científicos. Batman #109 (de Sheldon Moldoff e Charles Paris) viu o Cavaleiro das Trevas com seu próprio drone pessoal – e isso foi em 1957. Portanto, o Modo Detetive é mais do que apenas uma mecânica de videogame ou uma ferramenta para solucionar crimes; é uma continuação de um dos maiores legados do personagem e pode um dia se tornar uma tecnologia real.

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Créditos: CBR