Com Adão Negro, 8 das 10 maiores bilheterias da Warner no Brasil são da DC
Incluindo Adão Negro, a DC é responsável pelos oito maiores faturamentos em reais da história da Warner Bros no Brasil.
A prova de que o cinéfilo brasileiro ama super-heróis em geral é o fato de que as maiores bilheterias brasileiras da Warner são de filmes da DC – e Adão Negro só reforçou isso.
O longa estrelado por Dwayne Johnson chegou a R$ 79.7 milhões no faturamento e 4.34 milhões de ingressos vendidos no país após oito semanas em cartaz.
Com isso, Adão Negro tomou do terror A Freira o posto de oitava maior bilheteria da história da Warner no Brasil. Todos os sete filmes à sua frente são da DC e lançados nos últimos seis anos, confira:
Maiores bilheterias brasileiras da Warner
- Coringa (2019) – R$ 158.5 milhões;
- Aquaman (2018) – R$ 140 milhões;
- Liga da Justiça (2017) – R$ 134.7 milhões;
- Batman vs Superman: A Origem da Justiça (2016) – R$ 132.8 milhões;
- Esquadrão Suicida (2016) – R$ 118 milhões;
- Batman (2022) – R$ 115 milhões;
- Mulher-Maravilha (2017) – R$ 109.7 milhões;
- Adão Negro (2022) – R$ 79.7 milhões;
- A Freira (2018) – R$ 76 milhões;
- Animais Fantásticos e Onde Habitam (2016) – R$ 66.2 milhões
Claro, a lista acima considera apenas o faturamento e, portanto, favorece blockbusters mais recentes, que se aproveitaram do crescimento de salas premium (como o IMAX e o Cinemark XD) e do aumento geral no preço dos ingressos ao longo dos últimos anos.
Para se ter uma ideia, Adão Negro pode ter ultrapassado a arrecadação de A Freira, mas no quesito público, este último ainda leva vantagem: 5.3 milhões de ingressos vendidos em 2018.
Na realidade, Adão Negro não ficaria nem no top 20 dos filmes da Warner que mais venderam ingressos até onde se existem dados confiáveis disponíveis. À frente do Homem de Preto, temos diversos filmes de Harry Potter (A Pedra Filosofal, A Câmara Secreta e O Enigma do Príncipe, que ficaram na casa dos 4.5 milhões; O Cálice de Fogo chegou aos 4.6 milhões; e As Relíquias da Morte – Parte 2 finalizou com 5.57 milhões), longas mais antigos da DC (como o Superman de 1978 com 5.06 milhões, o Batman de 1989 com 4.5 milhões, e O Cavaleiro das Trevas Ressurge, com 5.13 milhões), clássicos do cinema (O Exorcista vendeu mais de 8 milhões de ingressos em 1974 e o campeoníssimo da Warner é Inferno na Torre, cujo público foi acima dos 10 milhões), entre outros.
Dito isso, é inegável que, de 2016 em diante, os filmes da DC catapultaram a Warner para um novo patamar de bilheteria no Brasil e quase puseram a Casa do Pernalonga em pé de igualdade com a Disney e seu MCU (quem dera isso também fosse verdade ao redor do mundo, hein?). Na atualidade, o estúdio está totalmente dependente dos heróis e vilões da DC para alcançar números competitivos no país.
O próprio Adão Negro alcançou um público similar aos dos dois filmes de outro anti-herói dos quadrinhos cujos longas também abriram nas salas nacionais em meses de outubro passados: o Venom. A estreia de Teth-Adam ficou acima do segundo filme do simbionte (4.09 milhões de ingressos em 2021) e pouco abaixo do primeiro (4.6 milhões em 2018). Portanto, é um público bastante razoável, ainda mais se considerarmos que o Adão Negro ou a Sociedade da Justiça não eram tão conhecidos de quem não acompanha os quadrinhos quanto o Venom.
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[fonte: Filme B]
A Legado entrevistou um diretor de Hollywood!
Durante a passagem da galera da Marvel Studios na CCXP22, os nossos primos do Legado da Marvel conseguiram entrevistar o diretor de Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania, Peyton Reed.
A entrevista é um marco histórico, pois é a primeira vez que a Legado entrevista algum artista presencialmente. Então não é só uma vitória do Marvel, mas sim de toda a Legado.
Você pode assistir a entrevista completa logo abaixo:
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