Como o DCU de James Gunn está evitando a armadilha de muitas histórias de origem
O DCU de James Gunn introduzirá muitos novos personagens da DC Comics em live-action, mas terá um foco muito diferente do que ocorreu no DCEU.
Gastar muito tempo explorando histórias de origem pode ser prejudicial para franquias de super-heróis, mas felizmente, o novo DCU da DC Studios evitará isso. Após o cineasta James Gunn e o produtor Peter Safran serem contratados como co-CEOs em novembro de 2022, eles imediatamente elaboraram planos para reiniciar o DCEU em uma nova franquia baseada nas histórias dos quadrinhos da DC.
Henry Cavill, Ben Affleck e os outros atores da Liga da Justiça foram deixados de lado, enquanto dez projetos foram rapidamente confirmados para a nova franquia. No entanto, o cronograma para o Capítulo 1 do DCU, intitulado em Deuses e Monstros, mostra que Gunn e Safran estão tentando evitar os típicos erros de franquias de super-heróis.
Em junho de 2023, o ator David Corenswet foi escalada como Clark Kent, também conhecido como Superman, para o primeiro longa-metragem da nova franquia, Superman: Legacy, previsto para 2025.
O filme será antecedido pela séries Comando das Criaturas e Waller, enquanto projetos outros projetos, incluindo The Brave and the Bold, The Authority, Paradise Lost, Booster Gold e Lanterns, expandirão ainda mais o DCU.
A ampla variedade de personagens apresentados no Capítulo 1 do DCU sugere que a DC Studios está focando mais na construção de mundo do que o DCEU fez, criando um universo colorido e complexo para esses personagens superpoderosos habitem, evitando assim um grande problema com projetos recentes de super-heróis em live-action.
A Lista de Lançamentos do DCU Constrói Seu Mundo Sem Histórias de Origem
Os dez projetos confirmados para fazer parte do novo DCU anunciados por James Gunn em janeiro de 2023, parecem indicar que a nova franquia buscará desenvolver o contexto do mundo mais amplo em vez de focar tanto nas histórias de origem de seus heróis.
Sem dúvida, histórias de origem ainda serão exploradas, mas muitos dos novos personagens do DCU devem ser introduzidos como heróis já ativos. Por exemplo, Clark Kent será retratado como repórter em Superman: Legacy, já trabalhando para o Planeta Diário ao lado de Lois Lane, interpretada por Rachel Brosnahan, então sua infância e primeiras experiências como Superman podem não ser o foco do projeto.
Isso também se aplica a heróis icônicos como Batman de Bruce Wayne e Mulher-Maravilha de Diana Prince. A série ambientada no Asilo Arkham de Matt Reeves foi confirmada como parte do DCU e presumivelmente será lançada antes de The Brave and the Bold apresentar a nova versão do Batman, o mesmo ocorrendo com Paradise Lost, que explorará Themyscira e as Amazonas antes de introduzir a Mulher-Maravilha.
Isso significa que os mundos de Gotham City e Themyscira serão totalmente estabelecidos antes das estreias de seus heróis. O mesmo vale para os Lanternas Verdes, a Autoridade, os Comandos das Criaturas e a Supergirl, que estreará em Supergirl: Mulher do Amanhã.
Por Que o DCU Está Melhor Evitando o Uso Excessivo de Histórias de Origem
O DCEU, argumentadamente, concentrou-se demais em seus heróis, sem fornecer contexto suficiente para o mundo que habitavam. Isso é algo que Gunn e Safran estão ativamente tentando evitar com o novo Universo DC, já que locais, eventos e personagens secundários são esperados para serem desenvolvidos antes dos super-heróis aparecerem.
Isso garantirá que o Universo DC pareça diferente tanto do DCEU quanto do Universo Cinematográfico Marvel – que fez um trabalho bastante bom na construção de mundo – e evite tornar-se uma cópia destas outras franquias. Com os projetos de super-heróis recebendo mais críticas agora do que nunca, a DC Studios seria inteligente em tentar algo completamente novo.
Você concorda com essa abordagem de Gunn e Safran? Comente com a gente logo abaixo, e fique ligado no Legado da DC para não perder nenhuma novidade!
Matéria traduzida do site Screen Rant.