DC revela algo chocante sobre Coringa e Arlequina

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Desde sua estreia em Batman: A Série Animada, os fãs ficaram curiosos sobre como a Arlequina surgiu. Isso levou ao famoso arco da história Batman: Louco Amor, que a descreveu como a psiquiatra do Coringa que se apaixonou por ele e o ajudou a escapar antes de se tornar seu ajudante.

Isso foi elaborado com mais detalhes na versão de Stjepan Šejić da história, Arlequina Harleen, que se tornou um best-seller do New York Times. As coisas ficaram ainda mais interessantes quando Harley acabou deixando o Coringa e tentou fazer seu próprio nome.

Porém, devido a anos de abuso, ela enfrentou uma batalha difícil pela independência, pois constantemente se via pensando em voltar para o Coringa. Isso levou os fãs a especular que Harley Quinn tinha uma obsessão pelo Coringa que não poderia ser quebrada até que ela finalmente encontrasse liberdade em seu relacionamento com Hera Venenosa.

Desde que ela se tornou uma anti-heroína, o Coringa desempenhou um papel menor na vida da Arlequina, para o deleite de seus fãs, porque seu relacionamento com Hera Venenosa ajudou a trazer o melhor dela e a eliminar os aspectos abusivos de seu passado com o Coringa.

No entanto, acontece que um dos maiores aspectos centrais de sua origem não é o que os fãs acreditavam que fosse. Em Punchline: The Gotham Game #2 de Tini Howard, Blake Howard, Gleb Melnikov e Will Robson; Batman e Asa Noturna estão na Batcaverna, revisando a ficha criminal de Punchline em um esforço para descobrir seu próximo plano.

Ao assistir a um videoclipe dela declarando seu amor pelo Coringa, Batman diz a Asa Noturna que “ela confunde amor com obsessão”, ao que este último tenta compará-la a Harley Quinn. No entanto, Batman discorda veementemente dele e afirma que Arlequina nunca teve uma obsessão pelo Coringa.

Em vez disso, ela “foi vítima de manipulação direta” que levou anos para desfazer. Ainda assim, ela acabou vencendo ao se livrar “de suas depredações emocionais”. Já que foi confirmado que Punchline é realmente obcecada pelo Coringa, isso abre as portas para o que os leitores esperam de alguém fascinado pelo vilão.

Ao contrário de Harley Quinn, Punchline está disposta a realizar o que desejou para Gotham, mesmo que os dois estejam separados. Se Harley realmente tivesse uma obsessão pelo Coringa, seu caminho para ser uma dos melhores anti-heroínas da DC Comics provavelmente nunca teria acontecido.

O objetivo de seu arco era fazer seu próprio nome, mesmo quando ela foi vítima da manipulação psicológica do Coringa, que a fez atingir pontos baixos durante sua jornada. Punchline, por outro lado, não foi manipulada por ele, mas sim motivada pelo caos que ele criou.

Ela não se vê como independente, mas sim como uma extensão do próprio Coringa. É incrível ver décadas de especulação em torno da Arlequina serem mostradas sob uma luz totalmente nova, graças a um breve momento de análise do Cavaleiro das Trevas.

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