Guerra Civil em Gotham City divide a Bat-Família na DC

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A trama principal de The Gotham War tem sido desenvolvida principalmente nas páginas de Mulher-Gato. Após o assassinato acidental de seu mais novo interesse amoroso, Valmont, e sua subsequente fuga da prisão, Selina Kyle tem uma nova missão: unir toda a criminalidade organizada de Gotham sob seu controle. Auxiliada por outro de seus interesses amorosos, a líder da Yakuza em Gotham e ex-Mulher-Gato, Eiko Hasigawa, juntamente com outros rostos familiares, como a ex-membro da Liga dos Assassinos, Onyx Adams, Selina tem se aproximado dos piores vilões que Gotham tem a oferecer, desde Máscara Negra até Punchline e a Black Glove, prometendo torná-los todos mais ricos do que nunca se eles simplesmente abandonarem o crime violento.

Embora a intenção seja nobre, é claro que Batman não vai deixar que alguns de seus maiores inimigos escapem impunes. No entanto, nem todos na Bat-Família veem as coisas da mesma maneira que Bruce Wayne.

Onde a Bat-Família se posiciona?

A Bat-Família frequentemente foi definida pelos conflitos entre seus membros. Desde o início dos anos 90, quando a Bat-Família como os leitores a conhecem hoje começou com a chegada de Tim Drake como o terceiro Robin, houve muitas rivalidades de longa duração e impacto dentro da família. Dos principais membros da Bat-Família, que atualmente incluem Dick Grayson, também conhecido como Asa Noturna; Barbara Gordon, também conhecida como Oráculo; Cassandra Cain, também conhecida como Batgirl; Jason Todd, também conhecido como Capuz Vermelho; Stephanie Brown, também conhecida como Batgirl; Tim Drake, também conhecido como Robin; Damian Wayne, também conhecido como Robin; e Duke Thomas, também conhecido como Sinal, quase todos eles já lutaram uns contra os outros, assim como contra o próprio Batman, em algum momento.

Nos últimos anos, a maioria dos conflitos e ressentimentos entre eles foi resolvida, e eles agiram como uma família próxima e tradicional, em vez de uma família não convencional e conturbada como no passado. Esses têm sido tempos felizes para a Bat-Família, mas raramente isso dura em Gotham. Agora, chegou o momento de uma guerra civil entre eles.

Capuz Vermelho, como um ex-vilão, sempre foi o membro da Bat-Família mais propenso a enfrentar o Batman diretamente, e em Batman/Catwoman: The Gotham War – Red Hood, escrito por Matthew Rosenberg e ilustrado por Nikola Cizmesija, ele mais uma vez lutará contra seu pai adotivo ao se unir à Mulher-Gato. Com o enredo original de Jason quando ele retornou dos mortos assemelhando-se ao que Selina está fazendo agora, faz todo sentido que ele se alie a ela.

Também foi revelado que os membros de apoio da Bat-Família, Kate Kane, também conhecida como Batwoman, e Luke Fox, também conhecido como Batwing, ficarão de fora desse evento, observando tudo e se desiludindo com a vida de super-heróis. Isso os levará a um novo quadrinhos chamado The Outsiders (Os Renegados), escrito por Jackson Lanzing, Collin Kelly e ilustrado por Robert Carey.

O fim da Bat-Família

O conflito interno mais comum enfrentado por Asa Noturna é o seu desejo de se libertar da sombra do Batman versus abraçar tudo o que eles têm em comum. Embora isso naturalmente pudesse levá-lo a se aliar com a Mulher-Gato, sob a atual escrita de Tom Taylor, Dick tem abraçado seu papel como o coração do universo DC e o cara legal que todos gostam. Com essa ainda parecendo ser a direção atual para o seu personagem, é difícil imaginá-lo não se juntando ao lado do Batman.

O mesmo pode ser dito para os Robins, Tim Drake e Damian Wayne. Dentro da própria série de Zdarsky, Tim tem sido retratado como o soldado mais leal do Batman. E em relação a Damian, embora os últimos anos o tenham colocado em conflito com seu pai, até o final de Batman vs Robin, o laço entre os dois está mais forte do que nunca, um vínculo que os leitores verão mais em Batman and Robin, a próxima série de Joshua Williamson e Simone Di Meo.

Além disso, é provável que duas das três Batgirls se aliem ao Batman. Tanto Barbara Gordon quanto Stephanie Brown têm crenças severas sobre como os criminosos devem ser tratados, e o cuidado que compartilham por Jason pode não ser o suficiente para convencê-las a se juntar ao seu lado.

Enquanto é provável que a Mulher-Gato tenha apenas um Robin ao seu lado, tudo indica que ela também conseguirá conquistar uma Batgirl: Cassandra Cain. Isso seria uma surpresa para muitos leitores, já que, além de ser a maior lutadora do Universo DC, Cass é mais conhecida por sua compaixão, amor por sua família e dedicação ao Batman. No entanto, o que impulsiona Cass acima de tudo é a preservação da vida. Ela nunca matará e fará o que for preciso para impedir que qualquer outra pessoa seja morta.

A segunda Batgirl não seria uma fã de Selina ou dos outros com quem se viu trabalhando, incluindo seu irmão mais novo, mas em nome de acabar com o crime violento em Gotham, ela faria esse sacrifício. Ter uma das poucas pessoas capazes de derrotar o Batman individualmente ao seu lado elevaria imensamente as apostas para a Mulher-Gato.

Finalmente, temos o Sinal. Duke Thomas não esteve muito ativo ultimamente e ele poderia potencialmente escolher qualquer lado. No entanto, não seria uma guerra civil significativa se Selina tivesse apenas dois Morcegos ao seu lado. Portanto, ele poderia ser colocado ao lado dela apenas para equilibrar os números. Para ajudar ainda mais nessa questão, Selina tem duas melhores amigas extremamente leais que não apareceram muito na história escrita por Howard. E embora Harley Quinn possa estar do lado dos Morcegos atualmente, ela sempre será leal às suas Sereias antes de qualquer outra pessoa.

Os leitores não saberão com certeza em que lados todos esses personagens estarão até que A Guerra de Gotham comece em Batman/Catwoman: The Gotham War – Battle Lines #1, escrito por Chip Zdarsky, Tini Howard, com arte de Mike Hawthorne e Adriano Di Benedetto. Pode até haver aparições surpresa de outros membros menores da Bat-Família, como Caçadora, Azrael, Bluebird e Gotham Girl. No entanto, o que os fãs podem ter certeza é que a era da Bat-Família doméstica, com seus jantares de Natal e bate-papos em grupo, está chegando ao fim. Para aqueles que sentem falta dos dias mais turbulentos da Bat-Família, essa mudança de direção não poderia chegar em melhor hora.

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