O dia em que o Coringa derrotou toda a Liga da Justiça

Uma história clássica do Coringa gira em torno do Príncipe Palhaço do Crime derrotando toda a Liga da Justiça.

A Liga da Justiça da América é composta pelos maiores super-heróis da Terra. Com seus poderes combinados, eles formam uma equipe praticamente imparável. Isto é, até que o Coringa, o Príncipe Palhaço do Crime, decidiu matar a Liga sozinho.

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Tal feito improvável e sobre-humano coloca a questão gigantesca de como ele seria capaz de fazê-lo. A resposta, infelizmente, nunca será conhecida. Joker #10 (por Martin Pasko e Irv Novick) é a última edição desta série solo do vilão (Via: CBR).

A trama apresentava uma história totalmente diferente e desconectada a cada edição, criando uma antologia da vida do vilão, em vez de uma história singular e coesa. Joker #10 é diferente das edições anteriores, pois é a única edição que termina com um gancho final.

A história em quadrinhos começa com o Coringa no consultório de um psiquiatra, gabando-se despreocupadamente de como acabou de matar toda a Liga da Justiça, exceto Batman. Muito empolgado, Coringa não pode deixar de avançar em sua história até conseguir se conter e prosseguir do começo.

Ele explica que um encontro casual com um misterioso benfeitor o levou a aprender sobre um soro de saúde ultrassecreto que efetivamente concederia a imortalidade a quem o consumisse. O único problema em colocar as mãos no referido soro era a Liga da Justiça.

O Coringa então explica em detalhes como conseguiu matar os membros da Liga da Justiça. Enquanto foge do Flash, Coringa borrifa nele a sua toxina especial. Flash não apenas se vê rindo histericamente, mas uma potente anfetamina contida na toxina acelera seu metabolismo a ponto de morrer em segundos.

Para o Arqueiro Verde, o Coringa enganou o arqueiro para deixá-lo inconsciente, trancado em uma gaiola com uma hiena faminta. A Canário Negro foi trancada em uma câmara de eco que devolveu seu super grito de volta para ela, desligando seu cérebro instantaneamente.

Quanto à Mulher-Maravilha, Coringa foi capaz de escapar de seu Laço da Verdade – raciocinando que, como ele era mentalmente instável, seu poder de verdade seria ineficaz para ele – e enfiou sua própria corda em volta do pescoço, chutando-a para fora do topo da Estátua da Liberdade no processo.

O Coringa nunca revela como conseguiu derrotar o Lanterna Verde, Aquaman e os outros heróis. Uma das questões mais candentes da história é se o Coringa está mesmo dizendo a verdade. A possibilidade de que o Coringa seja capaz de enganar e derrotar o time de forma tão rápida é pouco provável.

É possível que os triunfos do Coringa não passassem de contos, ilusões destinadas a impressionar e aterrorizar – nada mais. Infelizmente, a série em quadrinhos do Príncipe Palhaço do Crime foi cancelado após sua décima edição, deixando o único suspense da série inacabado.

A história foi revisitada em Liga da Justiça: Torre de Babel (por Mark Millar, Howard Porter e Drew Geraci) e contou com a derrota total de cada membro da Liga. Quando os arquivos secretos de contingência do Batman foram roubados por Talia al Ghul e utilizados por seu pai, Ra’s al Ghul, a Liga da Justiça quase foi destruída.

Nenhum super-herói é completamente invulnerável, independentemente de quão incrível seja seu poder. Talvez a maior força do Coringa contra a Liga da Justiça seja o fato de que poucos esperariam que ele fosse capaz de ter sucesso em tal tarefa.

Como a Liga da Justiça ainda existe hoje, é muito provável que o Coringa estivesse mentindo para o psiquiatra ou superestimou grosseiramente os resultados de seus planos. Leitores atentos notariam que o Coringa se afastou de cada herói que ele “matou” antes de confirmar seus destinos.

É uma história sombria e medonha, na qual apenas o Coringa poderia se deliciar, mas contém uma mensagem que a Liga da Justiça nunca deve esquecer – eles não são invencíveis e nunca devem baixar a guarda. Mas e você, o que acha de tudo isso? Deixe as suas opiniões nos comentários abaixo!

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