A Arlequina de Margot Robbie ganhou um poder e você não percebeu
Com o lançamento de Aves de Rapina e O Esquadrão Suicida, a Arlequina de Margot Robbie ganhou uma nova habilidade.
LEIA MAISUm verdadeiro símbolo da falta de planejamento da Warner Bros. em emular a fórmula da Disney/Marvel, o primeiro Esquadrão Suicida foi um desastre artístico após várias intervenções do estúdio no processo de pós-produção, que transformou a visão sombria de David Ayer em um filme pop no estilo dos Guardiões da Galáxia. Mesmo assim, o longa se tornou em um sucesso absoluto de bilheteria e é muito popular até os dias de hoje.
Após vários anos de desenvolvimento, o projeto da sequência obrigatória finalmente esbarrou na nova estratégia da Warner de não replicar os planos da concorrência em estabelecer um extenso universo compartilhado coeso, resolvendo apostar em histórias mais isoladas do DCEU. David Ayer deveria retornar como diretor de uma sequência do Esquadrão Suicida em março de 2016, mas em dezembro ele escolheu desenvolver um filme de Gotham City Sirens.
A Warner Bros. considerou vários diretores substitutos antes de contratar Gavin O’Connor em setembro de 2017. Ele saiu em outubro de 2018 e o James Gunn foi contratado para escrever e dirigir o filme depois de ser temporariamente demitido pela Disney e Marvel Studios como o diretor de Guardiões da Galáxia Vol. 3. Gunn se inspirou em filmes de guerra e nos quadrinhos dos anos 80, e decidiu explorar novos personagens em uma história separada da narrativa do primeiro filme
Do longa de David Ayer, Gunn só trouxe de volta apenas a popular Arlequina (Margot Robbie), Amanda Waller (Viola Davis), Rick Flag (Joel Kinnaman) e o Capitão Boomerang (Jay Courtney). Para sua versão, ele reuniu um elenco diversificado e talentoso que vai de Idris Elba, como o Sanguinário, à John Cena, como o Pacificador. Na trama, o governo dos EUA envia os supervilões mais perigosos do mundo para a remota ilha de Corto Maltese, repleta de inimigos.
Armados com armas de alta tecnologia, eles viajam pela selva perigosa em uma missão de busca e destruição com o Coronel Rick Flag. O filme é fortemente baseado nos quadrinhos de John Ostrander (que faz uma participação especial no começo). Além disso, a estrutura narrativa funciona quase como uma HQ em carne e osso, visto que é dividida por capítulos, e Gunn faz questão de deixar bem claro quando começa e termina cada um deles.
Gunn e seus editores, Fred Raskin e Christian Wagner, construiram um ritmo constante, mas sem parecer apressado. A fotografia do britânico Henry Braham é suntuoso, brilhante e às vezes um tanto quanto psicodélico. A direção do próprio Gunn é excelente, com cenas de ação de encher os olhos. O longa foi lançado nos cinemas dos Estados Unidos em 5 de agosto de 2021, simultaneamente com a HBO Max.
O Esquadrão Suicida é, acima de tudo, uma declaração de amor ao mundo dos quadrinhos, talvez até a mais bem-sucedida em trazer o que um bom leitor sente ao ler um gibi de super-heróis. A produção recebeu críticas majoritariamente positivas, que elogiaram o roteiro, a direção e o estilo visual de James Gunn. Muitos acharam o filme uma melhoria significativa em relação ao seu antecessor. No entanto, foi uma decepção de bilheteria, arrecadando apenas $167,4 milhões em todo o mundo, contra um orçamento de produção de $185 milhões.
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