A DC quase estragou a história do Coringa nos quadrinhos

O Coringa, um dos antagonistas mais icônicos dos quadrinhos, teve um começo surpreendentemente inesperado.

REPRODUÇÃO/DIVULGAÇÃO
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Compartilhe: Diego Henrique
Publicado em 7/9/2023 - 18h00

Coringa, um dos vilões mais icônicos dos quadrinhos, teve um destino inicial bastante surpreendente e inesperado. Quando fez sua estreia em Batman #1, em 1940, ninguém imaginava que ele se tornaria um dos antagonistas mais duradouros e amados da cultura pop.


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Sua estreia deveria ter sido a única, como planejado na época. Nos primórdios das HQs, os personagens eram abordados de forma muito diferente do que hoje. Cada edição era uma história isolada com um vilão que aparecia apenas para enfrentar o herói e depois sumir.

Coringa não fugiu dessa regra. Em sua estreia, ele confrontou Batman e Robin, mas houve uma reviravolta surpreendente: em um momento de desespero, o vilão acabou se apunhalando. Era o fim previsto para um personagem que, na ideia original, não deveria ter sobrevivido além de uma edição.

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Contudo, a recepção do público ao Coringa foi extraordinária. Sua personalidade psicótica, seu humor macabro e sua relação complexa com o Cavaleiro das Trevas cativaram os leitores. A DC percebeu o potencial desse vilão e, em vez de descartá-lo como um personagem descartável, optou por mantê-lo vivo.

Por quase uma década, o Coringa ficou ausente das aventuras do Batman nos quadrinhos, entre 1964 e 1973. Essa pausa não foi apenas um período de descanso, mas sim uma adaptação às mudanças nas regras que moldavam as histórias em quadrinhos naquele período.

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Durante esse tempo, as histórias em quadrinhos passaram por uma reforma para seguir novas diretrizes que reduziram drasticamente a violência e outros elementos considerados perturbadores. Como parte desse processo, o Coringa também sofreu uma mudança significativa.

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Seu visual e personalidade foram modificados para se encaixarem melhor nas novas diretrizes. Ele se transformou em um vilão mais voltado para o humor, menos assustador, em linha com o tom mais descontraído e vibrante das histórias em quadrinhos daquela época.

No entanto, o Príncipe Palhaço do Crime não permaneceu assim para sempre. Eventualmente, ele recuperou sua personalidade sombria e voltou a ser um dos antagonistas mais assustadores e intrigantes da mitologia do Batman, mantendo-se vivo e relevante até os dias de hoje.

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Em retrospecto, manter o Coringa vivo após sua estreia foi uma das melhores decisões da DC Comics, pois permitiu que ele se tornasse um personagem complexo e fascinante ao longo das décadas, sendo agora uma parte essencial do Universo DC e um vilão icônico da cultura pop.

A trajetória do Coringa é um testemunho da capacidade dos quadrinhos de se adaptarem às mudanças e evoluírem com o tempo, mantendo personagens icônicos vivos e relevantes para novas gerações de leitores. Mas e você, o que acha sobre tudo isso? Deixe suas opiniões nos comentários!

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Você Comentou Este Artigo
  1. Sandro Laboére da Rosa disse:

    Talvez esses erros sejam normais. Na Marvel também ocorreu erros até mais recentes. Como naquela HQ cuja história foi revelada que o Capitão América sempre foi um vilão. Essa sim é uma história absurda.

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