Conheça o material de origem perfeito para uma série do Asilo Arkham

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Há, neste momento, Batman suficiente para suprir todos os tons, mídias, gêneros, temas, interações de personagens e conceitos tangencialmente conectados à mitologia do Homem-Morcego. Com esse vasto oceano de conteúdo, o influxo próximo e interminável de novas adições aos mitos do Cruzado Encapuzado tem muito o que tirar.

 

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Após o sucesso esmagador e a excelente recepção do novo filme de Matt Reeves, The Batman, sequências e spin-offs estão na mente de todos. Houve duas séries de spin-off anunciadas até agora, uma centrada na visão de Colin Farrell sobre o Pinguim, e a outra que foi originalmente definida para se concentrar no Departamento de Polícia de Gotham City.

Reeves recentemente detalhou as maneiras pelas quais a suposta série do Departamento de Polícia de Gotham foi reformulada para se concentrar em um elemento diferente do universo do Batman. A série agora se concentrará no Asilo Arkham, a famosa instituição mental que é o lar típico da maioria da galeria de vilões do Batman.

A maioria dos super-heróis famosos tem uma ou duas instalações de armazenamento dedicadas aos bandidos. Os criminosos menores de Gotham vão para a Penitenciária Blackgate, mas aqueles que são considerados mentalmente doentes são enviados para Arkham.

A instalação raramente foi descrita como uma organização que funciona bem ou particularmente empática. Na maioria das vezes, é um lugar de tortura e não algo parecido com uma instituição médica. Arkham foi criado por HP Lovecraft antes de ser adotado pela DC Comics, e o filme mais recente renomeou o famoso local como Arkham State Hospital.

O Asilo Arkham é uma parte fundamental do folclore do Batman, mas seu lugar nas adaptações para a tela grande tem sido muito pequeno. A maioria dos diretores que colocaram as mãos em Batman fizeram um breve aceno para o Asilo, pois raramente permanecem no centro das atenções.

Batman Begins mostrou o Espantalho realizando seus experimentos quando era psiquiatra do Asilo Arkham, passando uma boa quantidade de tempo naquele estabelecimento sombrio. A próxima série será quase sem dúvida a exploração mais aprofundada do estabelecimento até agora.

A visão de Matt Reeves sobre o Arkham quase certamente será nova, mas ele tirou notavelmente de várias fontes dos quadrinhos para The Batman. Ele provavelmente usará mais favoritos para trazer sua série para a tela, mas das milhões de opções, há uma que seria a fonte perfeita.

Asilo Arkham – Uma Séria Casa em um Sério Mundo foi lançado em 1989, escrito pela lenda dos quadrinhos Grant Morrison e ilustrado por Dave McKean. Talvez a graphic novel mais vendida e respeitada de todos os tempos, a HQ é considerado uma das peças fundamentais do cânone do Batman.

Entre as montanhas de elogios, o trabalho é sem dúvida o retrato mais impressionante do Asilo Arkham já criado. O grande problema da obra é que é popularmente considerada inadaptável. O jogo de sucesso Arkham Asylum é vagamente baseado na graphic novel, assim como aspectos de Batman Begins.

A razão pela qual essas adaptações são muito difíceis é que uma adaptação estrita é essencialmente impossível. A história é emocionalmente devastadora, crua, dura, bem contada, mas no final das contas, de partir o coração. É uma descida à loucura que ilumina o super-herói favorito de todos.

O enredo é bastante simples: o Coringa liga para o Morcego e informa que ele fez a equipe como refém e não os libertará a menos que ele venha visitá-los. Coringa e um grupo de vilões assombram os corredores enquanto Batman descobre a história sombria do Asilo e a escuridão de sua própria alma.

Uma adaptação estrita do texto para o jogo pareceria mais com Amnesia do que com qualquer título de ação de super-herói. Uma adaptação cinematográfica estrita seria uma história de terror psicológico assombrosa que apresenta personagens da DC Comics tangencialmente. Felizmente, parece que é isso que Matt Reeves quer.

A HQ pode ser descrita simultaneamente como bela e revoltante. As cores duras, a falta de preocupação com a forma humana, os painéis enlouquecedores, os redesenhos de pesadelo de cada personagem se misturam para criar algo maravilhosamente desagradável.

Traduzir seu trabalho de design particular e as sensibilidades loucas de McKean para a tela seria uma tarefa hercúlea. O que Reeves e companhia precisam tirar de Arkham não é o design, e certamente não é a narrativa. É o tom, o simbolismo, os elementos psicológicos e a apresentação assumidamente horrível que esse programa precisa.

A opinião de Matt Reeves sobre Gotham City e Batman provavelmente foi a mais sombria que o público do cinema já viu. Asilo Arkham – Uma Séria Casa em um Sério Mundo é uma excelente peça do universo do Batman e os fãs de todos os lugares ficariam em êxtase ao ver um trabalho na tela fortemente inspirado por ele.

Felizmente, os criadores podem continuar a encontrar as melhores partes do material de origem e elevá-lo além de seus limites. Mas e você, quais seus pensamentos sobre tudo isso? Não esqueça de comentar em nosso grupo do Telegram!

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Créditos: Gamerant