Coringa de Jared Leto é diferente no Ayer Cut; saiba mais detalhes
Nas conversas que envolvem o Universo Estendido da DC, um dos temas mais controversos é o Coringa de Jared Leto. Em Esquadrão Suicida, o diretor David Ayer tentou se...
Compartilhe: Diego Henrique
Publicado em 1/8/2022 - 06h29
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Nas conversas que envolvem o Universo Estendido da DC, um dos temas mais controversos é o Coringa de Jared Leto. Em Esquadrão Suicida, o diretor David Ayer tentou se afastar das versões anteriores do Príncipe Palhaço do Crime, enquanto permitia que Leto criasse algo em seu próprio estilo.
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O Coringa de Leto tinha alguns visuais diferentes e excêntricos. Ele usou diversos looks ao longo do filme: sem camisa, com tatuagens, uma camisa branca, um terno dourado e, por último, a jaqueta roxa com a corrente de ouro. Em todas essas ‘trajes’, ele tentou dar uma vibe real, mas não fez o suficiente para isso.
A versão de Esquadrão Suicida gerou polêmica desde o momento em que a primeira imagem oficial do psicopata tatuado foi revelada. A notícia de que Leto, que já havia conquistado um Oscar, interpretaria o Coringa foi recebida com muito entusiasmo. No entanto, seu foi extremamente reduzido.
Houve uma enorme decepção com a falta de tempo em tela do vilão, pois a maior parte do trabalho de Leto foi deixado na sala de edição, reduzindo o papel do Coringa a um personagem inútil para a trama principal. Além disso, seu relacionamento tóxico com a Arlequina foi removido do corte final por ser muito sombrio.
Mas algumas páginas do roteiro de Esquadrão Suicida fornecem detalhes de como o corte final mudou em relação à visão original de Ayer, incluindo a personalidade do Coringa. O roteiro destaca um Coringa significativamente mais violento e abusivo, sugerindo uma caracterização diferente do que foi visto nos cinemas.
Seus sentimentos doentios pela Arlequina também são mais evidentes e trazem novas camadas para a relação entre os dois. A versão dos cinemas atenuou o abuso que Harley sofreu nas mãos do palhaço e mudou seu arco de modo que ambos acabaram juntos novamente no final.
A tradicional característica ”brincalhona” do vilão foi abandonada no corte dos cinemas, não se parecendo com sua contraparte dos quadrinhos nesse quesito. Mas esse elemento também foi modificado na sala de edição, visto que o roteiro apresenta um Coringa pregando muitas peças.
O roteiro original de Ayer permite que o Coringa de Leto conte algumas piadas, encontrando um senso de humor doentio em sua brutalidade. O roteiro de David Ayer provoca um palhaço quebrado e triste que luta contra suas emoções. O roteiro também sugere que Ayer planejava explorar a obsessão do Coringa pela Arlequina, não apenas o contrário.
Se o Esquadrão Suicida da David Ayer um dia for lançado, veremos um Coringa sádico, homicida, alegre e mais afinado com sua personalidade dos quadrinhos. Quais as suas opiniões sobre isso? Gostaria de ver mais da atuação de Leto como o Príncipe Palhaço do Crime? Não esqueça de comentar em nossas redes sociais!
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