O Coringa é um dos vilões mais conhecidos da DC Comics. Com sua loucura constantemente se manifestando de maneiras novas e imprevisíveis, o Palhaço Príncipe do Crime muda como o clima – um tolo sorridente em um momento, um mentor do crime em outro.
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Desde sua criação por Bill Finger, Bob Kane e Jerry Robinson em 1940, o Coringa já foi muitas coisas: serial killer, gangster colorido, psicopata e principalmente obstinado pelo Batman No entanto, é raro que o Coringa ofereça muitas informações sobre como ele se vê, além de um agente do caos total e o inimigo de Batman.
Uma resposta surge em The Joker Presents: A Puzzlebox #11, de Matthew Rosenberg, Jesus Merino, Shawn Crystal, Vicente Cifuentes, Ulises Arreola e Juan Doe. E é tão perturbador quanto se pode imaginar. A minissérie mostra James Gordon e a polícia de Gotham tentando decifrar um mistério de Gotham City, com um cadáver misterioso, uma caixa de quebra-cabeça e as maquinações do Coringa.
Enquanto Gordon investiga o crime e interroga o Coringa, o Palhaço Príncipe do Crime tece uma série de contos, abordando o mais sujo, assustador e sombrio submundo do crime de Gotham. Mas quanto do que o Coringa afirma deve ser acreditado?
No calor do interrogatório, Gordon ataca o Coringa – ameaçando jogá-lo de volta em uma cela cheia dos criminosos mais notórios de Gotham, todos os quais ele cruzou recentemente e guarda rancor. Talvez sem surpresa, o Coringa não se intimidou: “Tentando me assustar com seus monstros, Jim Boy? Você não entende? Eu sou o que mantém esses monstros acordados à noite”.
Apesar de toda a arrogância do Coringa, esta é uma afirmação arrepiante – uma declaração clara de como o Coringa se vê. Vilões como Bane, Sr. Frio, Crocodilo, Cara-de-Barro e Charada não devem ser subestimados, mas nenhum deles pode intimidar uma mente tão doente quanto a do Coringa.
Nos últimos anos, Joker foi retratado como algo semelhante a um vilão de terror, atormentando heróis e criminosos. O Coringa deu a seus inimigos e colegas boas razões para temê-lo – mas isso não significa necessariamente que seja assim. Afinal, a maioria deles também é louca.
Enquanto Joker certamente provou ser digno de pesadelo, pessoas como Sr. Frio e o Chapeleiro Maluco têm seus próprios medos e neuroses profundos e sombrios para enfrentar. Vilões mais pacíficos e intelectuais, como o Espantalho e o Charada, podem abordar o Coringa com cautela, mas é improvável que ele mantenha algum deles acordado à noite.
Esses pesadelos são para Batman, Gordon e os cidadãos de Gotham. A jactância do vilão mais popular da DC Comics fala tanto de sua arrogância e orgulho quanto de sua monstruosidade. Um ego terrível que, na busca do Coringa pela última risada, ameaça consumir e manchar tudo o que toca.
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