DC confirma resultado da morte do Coringa no Arkhamverse

A nova aventura multiversal do Batman prejudicou algumas realidades que se livraram do Coringa, incluindo o Arkhamverse.

A mais recente aventura multiversal do Batman trouxe incontáveis ​​mundos espalhados por diferentes mídias para o cânone dos quadrinhos. Mas também prejudicou algumas realidades que se livraram do Coringa, o mais notável sendo o universo dos jogos Batman: Arkham.

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Batman #135 (por Chip Zdarsky, Mike Hawthorne, Jorge Jimenez, Mikel Janin, Adriano Di Benedetto, Tomeu Morey, Romulo Fajardo Jr. e VC’s Clayton Cowles) incorpora uma variedade de franquias do Batman, de filmes e jogos a live-action e animação, em sua narrativa.

Mas se houver uma versão do Cavaleiro das Trevas neste Multiverso DC que passou por perdas indescritíveis e demônios pessoais, seria o Batman do Arkhamverse. E agora, com o renascimento de seu pior inimigo, ele tem algumas palavras para sua contraparte da Terra-Prime.

O Batman da Terra-Prime enfrenta o Máscara Vermelha, Darwin Halliday, que tem obsessão em se tornar o Coringa e acaba quebrando o Multiverso DC. Na trilha para encontrar Halliday, Bruce se depara com várias versões de Gotham que são quase idênticas à sua, mas cada uma com um Batman diferente.

Ele descobre ainda que existem alguns mundos onde o Coringa não existe mais. Mas a intervenção de Halliday os ressuscitou ou fez com que os existentes enlouquecessem ainda mais. Por fim, Bruce se depara com um Batman, que parece abatido e derrotado pela ideia de continuar perseguindo o Coringa.

Antes de ser sugado para o vazio e levado para outro universo, Bruce ouve o conselho do Batman do Arkhamverse, que sugeriu que ele coloque seu arqui-inimigo a seis palmos para sempre desta vez. Ele revela que, mesmo na morte, Coringa permaneceu em seu cérebro e ele teve que exorcizá-lo para se livrar dele de verdade.

Conforme destacado pelo CBR, morte do Príncipe Palhaço do Crime foi um golpe significativo em sua psique. Mesmo não sendo o responsável direto, Batman ainda se sente culpado. Como Robin e Oráculo observam na DLC da Arlequina, algo com o Homem-Morcego parecia estranho para eles.

A cruzada do Batman para salvar Gotham está enraizada em sua crença de que todos, até mesmo o Coringa, podem ser reabilitados. Vê-lo morrer como seu maior fracasso pesa muito sobre ele. Essa culpa se transforma em medo quando ele finalmente percebe a verdadeira natureza do sangue do Coringa.

Ele chega a sequestrar outras pessoas infectadas pela aflição do Coringa, cria protocolos secretos e faz uma cela apenas para se conter. No one-shot Batman: Arkham City – End Game #1 (por Derek Fridolfs, Jason Shawn Alexander, Lee Loughridge e VC’s Travis Lanham), Batman é mostrado visivelmente de luto.

Mas, em vez de um suspiro coletivo de alívio, o presente de despedida do Coringa semeia mais caos em Gotham, desafiando o Cavaleiro das Trevas a cada passo. Portanto, é por um bom motivo que o Batman do Arkhamverse não quer enfrentar o Arlequim do Ódio mais uma vez.

Suas lutas com o Coringa, repetidas vezes, o colocaram sob uma quantidade desumana de estresse físico e psicológico, muito além de qualquer coisa que Bruce já havia enfrentado. De Toxinas do Medo a gases do Coringa, as próprias provações foram punições piores do que a morte.

Os acontecimentos de Batman # 135 apresentam a verdade por trás da luta eterna entre os dois enquanto a rivalidade segue em todos os universos, perpetuando um ciclo de violência e miséria. Em nenhum lugar isso é mais proeminente do que no Arkhamverse.

Apesar de acompanhar de maneira geral os acontecimentos das histórias em quadrinhos anteriores, há alterações notáveis que merecem destaque. Entre elas, está o fato do Batman ter revelado sua identidade secreta ao público, o que representa uma importante ruptura em relação ao cânone.

Não é infundado que, com esse novo conhecimento, o recém-revivido Coringa possa perseguir a Bat-Família. Com isso, Batman teme passar por outra provação que coloque sua família e ele mesmo em perigo, ansiando pelo término do reinado de terror do Coringa de uma forma pouco convencional.

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