DC redefine permanentemente a loucura do Coringa

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A história apresentada em Batman #135, escrita por Chip Zdarsky e ilustrada por Mike Hawthorne, Jorge Jimenez, Mikel Janin e Adriana Di Benedetto, mostra a impressionante capacidade destrutiva de um Coringa “lúcido”.

Enquanto está preso em um universo sem a existência do Batman, Bruce Wayne entra em contato com Darwin Halliday, o mesmo homem que teria se tornado o Coringa, mas acabou nunca se transformando devido à falta de um Cavaleiro das Trevas.

Halliday deseja nada mais do que testemunhar o momento em que o Coringa nasce, para que sua mente possa ser fraturada da mesma forma e ele enlouquecer. Mas o que ele descobre é que não pode ficar louco assim. Ele percebe que seu propósito não é se tornar o Coringa, é criar Coringas.

Para esse fim, Halliday começa a viajar pelo Multiverso DC, criando Coringas à medida que avança pelas realidades. Mas o mais importante dessa revelação é que tanto Halliday quanto, de forma ainda mais interessante, Batman acreditam que Halliday é uma versão lúcida do Coringa.

O histórico do Coringa é conhecido por levar os profissionais de saúde mental à beira da loucura, devido à sua insanidade. Como destacado muito bem pelo Screen Rant, o que torna o Arlequim do Ódio extremamente perigoso é a sua notável imprevisibilidade.

Embora alguns autores tenham levantado a possibilidade do Coringa possuir uma forma de “super sanidade”, é inegável que, seja ele excepcionalmente lúcido ou simplesmente insano, seu cérebro funciona de maneira singular em comparação com as demais pessoas.

Houve terras alternativas inteiras que já foram destruídas sob o peso da insanidade do Coringa. Por causa da mente irracional do Coringa, é extremamente difícil prever suas ações. Contudo, isso também o torna incapaz de pensar racionalmente, algo que Halliday é perfeitamente capaz de fazer.

Embora as ações de Halliday possam parecer um pouco malucas, o fato de ele estar tentando quebrar sua mente da mesma forma que o Coringa mostra que ele ainda é são em algum nível, já que seu objetivo é se tornar insano definitivamente.

É isso que torna Halliday tão assustador: ele é uma versão do Coringa com todo o mal e sadismo, mas com a capacidade de pensar racionalmente. Embora o Coringa seja certamente uma ameaça para Gotham City e para a Terra em geral, Halliday rapidamente se torna uma ameaça multiversal.

Ele é capaz de criar ou até mesmo reviver versões do Coringa. Esta é uma ameaça significativamente maior do que o Coringa já representou por conta própria, e é ainda mais impressionante pelo fato de que só foi possível devido a uma máquina que o próprio Halliday fez.

Coringa é certamente um gênio da mecânica, mas ele nunca construiu um teletransportador multiversal como Halliday fez, o que se deve ao fato de Halliday não ser insano. Halliday é rapidamente derrotado pelo Batman, mas a quantidade de destruição que ele desencadeia ainda é surpreendente.

Enquanto o insano Coringa conseguiu aterrorizar Gotham City e até mesmo ser uma ameaça para a Liga da Justiça, Halliday consegue aterrorizar todo o Multiverso DC, provando que a única coisa pior que a insanidade do Príncipe Palhaço do Crime, aparentemente é um Coringa são.

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