O vilão de ‘Batman: O Retorno’ nunca teria funcionado em 2021; entenda
O nefasto Max Shreck de Batman: O Retorno é, sem dúvida, um cara mau, mas ele nunca teria funcionado como um vilão em um filme de 2021 do Batman....
Compartilhe: Diego Henrique
Publicado em 21/12/2021 - 03h12
- Compre seus ingressos para Coringa: Delírio a Dois clicando aqui!
- Assista a nossa crítica do filme no nosso canal do YouTube. Clique aqui para se inscrever no canal!
O nefasto Max Shreck de Batman: O Retorno é, sem dúvida, um cara mau, mas ele nunca teria funcionado como um vilão em um filme de 2021 do Batman. Porque, fundamentalmente, o antagonista interpretado por Christopher Walken elaborou um esquema maligno que incluía uma invenção que poderia resolver os problemas modernos da rede de energia.
O longa teve Pinguim e a Mulher-Gato como antagonistas principais, mas Shreck também recebeu grande destaque. Ele trabalhou para construir um enorme capacitor que extraisse e armazenasse o excesso de energia de Gotham, sob o pretexto de construir uma usina de energia. Embora destinada a conceder a Shreck o monopólio da geração de energia, essa tecnologia poderia ajudar a atender uma das necessidades do século 21.
Embora os motivos de Shreck sejam questionáveis, seus meios – a tecnologia envolvida na construção do edifício do capacitor, com capacidade de armazenar a energia necessária – nunca são mencionados como inseguros ou não confiáveis no decorrer do filme. Além disso, Shreck ajudou no plano de Pinguim e conspirou contra o Batman, mas não tinha nenhum rancor particular contra Gotham.
Em vez disso, ele desejava adquirir riqueza e aclamação, e usou o Pinguim para promover esse objetivo. Se a necessidade estivesse clara na época, Max Shreck provavelmente teria construído seu capacitor e colhido a riqueza e a aclamação que tanto desejava com o uso dessa tecnologia impressionante.
As demandas modernas na rede de energia poderiam ser auxiliadas com capacitores como o que Shreck propôs construir, sifonando o excesso de energia em tempos de fartura e distribuindo-o em tempos de necessidade. Um dos maiores problemas com a energia solar e eólica é que o sol nem sempre brilha, e o vento nem sempre sopra, e o capacitor de Shreck pode ajudar a resolver isso.
Em vez de ser mais um dos vilões de Gotham, Max Shreck não teria problemas em se destacar exatamente no que promete no filme; a capacidade de crescimento em Gotham City, evitando quedas de energia ou apagões na rede elétrica. Embora o plano de Shreck fosse basicamente egoísta, sua maravilhosa engenharia e vontade de inovar poderiam ter sido características heróicas.
O Pinguim ainda podia guardar rancor de Gotham, mas Shreck não o compartilhava do mesmo sentimento. Não dá para chamá-lo de herói, pois seu histórico de crimes violentos e sua vontade de matar Selina Kyle a sangue frio se encaixam perfeitamente na difinição de um vilão.
No entanto, as ambições de Shreck poderiam ter sido resolvidas com o uso da tecnologia que ele já havia projetado. Na verdade, o mundo como um todo teria se beneficiado com isso, e a inovação de Max Shreck teria literalmente fornecido ferramentas para um futuro melhor.
Mas e você, o que acha disso? Não esqueça de comentar em nossas redes sociais. Para saber mais curiosidades sobre as produções DCnautas, continue de olho no Legado da DC.
Créditos: Screenrant
LEIA MAIS!
- The Batman: Por que a Mulher-Gato é o segredo para fazer a história funcionar
- The Batman: Danny DeVito aprova Colin Farrell como Pinguim; saiba mais
- Batman – O Retorno: A Mulher-Gato realmente tinha superpoderes?