Segundo os críticos, o pior filme da DC Comics não é Batman & Robin

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Batman & Robin é amplamente considerado como um dos piores filmes da DC Comics já feitos, e é fácil entender o porquê. É essencialmente um desenho animado live-action com iluminação neon berrante, tentativas frustradas de humor, uma atuação horrível de George Clooney e um retrato hediondo do Sr. Frio de Arnold Schwarzenegger.

 

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Especialmente após a reimaginação gótica de Tim Burton do personagem em Batman (1989) e Batman: O Retorno, os extravagantes filmes de Joel Schumacher alienaram o público a ponto de a propriedade ter que ser revivida por Christopher Nolan quase uma década depois.

De acordo com o Rotten Tomatoes, no entanto, Batman & Robin não é o filme de super-heróis da DC Comics mais criticado. Essa honra duvidosa vai para Mulher-Gato de 2004, estrelada por Halle Berry no papel titular. Infelizmente, Mulher-Gato existe, e vale a pena analisar exatamente o que torna o filme tão terrível.

Na trama, Halle Berry estrela como Patience Phillips, uma funcionária bem-educada de uma empresa de cosméticos que se depara com um plano sinistro de seus empregadores para infectar seus consumidores com um creme facial viciante.

Ela é morta por bisbilhotar as instalações e é posteriormente trazida de volta à vida por um gato egípcio místico chamado Midnight para que ela possa começar sua jornada como uma misteriosa vigilante mascarada, a Mulher-Gato. Premissa de super-herói bastante simples, certo?

Os fãs da personagem sabem que o apelido ”Mulher-Gato” se refere às suas eficientes habilidades. No entanto, a equipe criativa do filme interpretou isso literalmente, pois a protagonista realmente ganhou características de um gato. Patience Phillips é obcecada por catnip, adora comer atum, bebe leite (o que os gatos não devem fazer), pula em móveis e ronrona audivelmente.

E não, isso não é uma paródia. Se o filme não foi sutil o suficiente, ele ainda termina com uma “briga de gato” entre a Mulher-Gato e a chefe feminina da empresa de cosméticos interpretada por Sharon Stone. Há também o interesse amoroso de Patience, Tom Lone, que é um detetive investigando cenas de crime em que a protagonista esteve presente.

Para piorar as coisas, a cena (e, aliás, o filme inteiro) é cortada e editada como um videoclipe da MTV. É estranho, é irritante e, acima de tudo, é totalmente inútil. O filme é o epítome dos rasos filmes de super-heróis dos anos 1990 e 2000, com caracterização minuciosa, um enredo banal, lamentavelmente inepto e um completo mal-entendido do material de origem.

O filme é realmente tão ruim que faz Batman & Robin parecer bom. É quase impossível de assistir; o nadir absoluto de adaptações de super-heróis e possivelmente o pior já feito. Mas e você, o que acha de tudo isso? Não esqueça de comentar em nosso grupo do Telegram!

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