Vertigo/DC: Conheça as 6 adaptações cinematográficas do extinto selo

Embora sua hora possa ter chegado e passado, não se pode exagerar o quão importante a Vertigo Comics foi para a indústria de quadrinhos. Apesar de extinto, o selo foi capaz...

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Compartilhe: Diego Henrique
Publicado em 27/10/2021 - 03h19


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Embora sua hora possa ter chegado e passado, não se pode exagerar o quão importante a Vertigo Comics foi para a indústria de quadrinhos. Apesar de extinto, o selo foi capaz de trazer aos leitores do mainstream histórias mais ousadas, do tipo que muitos pensaram que nunca veriam na industria.

Portanto, embora os títulos da Vertigo possam não ter o mesmo apelo de bilheteria que as propriedades mais convencionais da DC Comics, como Batman e Superman, não é surpreendente que várias adaptações da Vertigo tenham chegado às telas ao longo dos anos.

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Desde 2005, um total de seis grandes filmes live-actions baseados em títulos da Vertigo Comics chegaram aos cinemas. Confira abaixo:

Constantine (2005)

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John Constantine (Keanu Reeves) é um experiente ocultista e exorcista, que literalmente chegou ao inferno. Juntamente com Angela Dodson (Rachel Weisz), uma policial cética, ele investiga o misterioso assassinato da irmã gêmea dela, Isabel. As investigações levam a dupla a um mundo sombrio, em que precisam lidar com demônios e anjos malvados.

Sendo a primeira adaptação da Vertigo na tela grande, Constantine estreou nos cinemas em 2005. O filme, estrelado por Keanu Reeves no papel principal, é baseado na longa série de HQs Hellblazer, um dos pilares da Vertigo Comics durante o apogeu do selo.

Constantine foi inicialmente recebido com críticas mornas. Os críticos observaram que era decente o suficiente, mas não mexeu muito no mundo da ação ou do terror, enquanto os fãs de quadrinhos questionaram as muitas liberdades que o filme teve com seu material original. Apesar disso, Constantine se tornou uma espécie de clássico cult por direito próprio, e as críticas contemporâneas olham para o filme um pouco mais favoravelmente.

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V de Vingança (2005)

Em uma Inglaterra futurista e distópica, onde está em vigor um regime totalitário, vive Evey Hammond (Natalie Portman). Ela é salva de uma situação de vida ou morte por um homem mascarado, conhecido apenas pelo codinome V (Hugo Weaving), que é extremamente carismático e habilidoso na arte do combate e da destruição.
Ao convocar seus compatriotas a se rebelar contra a tirania e a opressão do governo inglês, V provoca uma verdadeira revolução. Enquanto Evey tenta saber mais sobre o passado de V, ela termina por descobrir quem é e seu papel no plano de seu salvador para trazer liberdade e justiça ao país.
V de Vingança recebeu críticas positivas em sua maioria, com os críticos elogiando sua história instigante, cenários lindos e comentários relevantes – particularmente suas críticas ao fascismo e seus aspectos positivos em retratar a comunidade LGBTQ+, a última das quais era uma raridade para um filme de Hollywood em 2006.

Fonte da Vida (2006)

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O longa de Darren Aronofsky não é necessariamente uma adaptação da HQ da Vertigo, mas certamente a produção deixou sua marca na editora. Como o próprio Aronofsky explicou na San Diego Comic-Con de 2005, a graphic novel e o filme são duas interpretações diferentes da mesma história.

Combinando elementos de fantasia, história, espiritualidade e ficção científica, Fonte da Vida segue Thomas (Hugh Jackman) enquanto ele viaja por três épocas distintas: como um conquistador do século 16 lutando contra um exército maia feroz, nos dias atuais como um cientista em busca de uma cura pela doença mortal de sua esposa, vivida pela Rachel Weisz, e no futuro como um astronauta imortal que busca descobrir os segredos de uma estrela moribunda.

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Stardust – O Mistério da Estrela (2007)

O jovem Tristan (Charlie Cox) tenta conquistar o amor da bela e fria Victoria (Sienna Miller) indo em busca de uma estrela cadente. A jornada o leva a uma terra esquecida e misteriosa, além dos muros da cidade. Porém Tristan não é o único atrás da estrela cadente.

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Os quatro filhos do rei de Stormhold (Peter O’Toole) e os espíritos de seus três filhos já falecidos também estão atrás dela, assim como a feiticeira Lamia (Michelle Pfeiffer), que deseja usá-la para recuperar a juventude. Para enfrentar todos estes concorrentes Tristan precisará ganhar o amor da estrela, que se transformou em uma garota chamada Yvaine (Claire Danes).

Stardust – O Mistério da Estrela não revolucionou a indústria da mesma forma que alguns outros filmes de aventura e fantasia, embora ainda tenha sido bem recebido pela crítica, que elogiou sua abordagem do material de origem.

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Os Perdedores (2010)

Dirigido por Sylvain White, Os Perdedores é baseado na história em quadrinhos de mesmo nome publicada pela DC Comics sob sua marca Vertigo. Clay (Jeffrey Dean Morgan), Jensen (Chris Evans), Roque (Idris Elba), Pooch (Columbus Short) e Cougar (Oscar Jaenada) são integrantes de uma unidade de elite das forças armadas dos Estados Unidos.

Eles são enviados em missão na Bolívia, mas lá são traídos por um poderoso inimigo o qual apenas se sabe seu nome: Max (Jason Patric). Dados como mortos, eles planejam virar o jogo contando com a ajuda de Aisha (Zoe Saldana), uma bela e misteriosa mulher.

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O longa dividiu os críticos em seu lançamento inicial. O consenso geral parece ser que é um filme divertido o suficiente, mas não muito mais.

Rainhas do Crime (2019)

Rainhas do Crime é a última produção baseada em HQs do selo Vertigo, da DC. Na trama, Kathy (Melissa McCarthy), Ruby (Tiffany Haddish) e Claire (Elisabeth Moss) são casadas com mafiosos irlandeses, que comandam os negócios em Hell’s Kitchen. Quando eles são presos pela polícia, o trio fica a mercê de Little Jackie (Myk Watford), o novo chefão local, que se recusa a lhes dar o dinheiro necessário para seu sustento.

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Com isso, Kathy, Ruby e Claire decidem unir forças para criar sua própria “família”, oferecendo apoio e proteção a pequenos comerciantes locais. Com o tempo, o poder das mulheres cresce ao ponto não só de incomodar Little Jackie, mas também chamar a atenção da máfia italiana.

O filme não se deu bem com a crítica, sendo uma das principais críticas que seu roteiro plano e sua história não conseguem aproveitar ao máximo das talentosas atrizes.

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