Aquaman 2 já faturou mais de US$ 420 milhões na bilheteria

Aquaman 2 já alcançou uma bilheteria mundial maior do que a de todos os filmes do DCEU lançados entre 2019 e 2023.

Aquaman 2 já faturou mais de US$ 420 milhões na bilheteria
REI DE ATLANTIS E DO DCEU

Aquaman 2: O Reino Perdido é a maior bilheteria para um lançamento do DC Extended Universe desde o final de 2018, quando seu antecessor, o primeiro Aquaman, chegou às telas. Isso mostra que o Arthur Curry de Jason Momoa se tornou de fato o maior herói da problemática franquia, especialmente entre a audiência internacional.

O longa possui US$ 121 milhões nos EUA e Canadá e US$ 303 milhões fora de lá, resultando em US$ 423 milhões em bilheteria global. Isso é cerca de US$ 33 milhões acima do total de Adão Negro (US$ 390,4 milhões em 2022), o filme que tentou ressuscitar a franquia após o colapso do Snyderverso e o festival de fracassos que se seguiram.

Aquaman 2 também tem cerca de US$ 60 milhões a mais do que o primeiro Shazam!. Vindo na esteira do sucesso de Aquaman, Shazam! parecia apontar para um caminho pós-Snyder onde cada filme da DC seria mais centrado em si mesmo, sem muitas conexões com outros personagens daquele universo.

Na época, fazia sentido: o longa do Rei de Atlântida tinha feito mais de US$ 1,1 bilhão, Shazam! teve boas críticas e bilheteria razoável considerando seu orçamento mais baixo e, poucos meses depois, Coringa viria a conquistar uma série de indicações a prêmios de prestígio.

Porém, Aves de Rapina fracassou e foi humilhado nas bilheterias por um filme infantil (Sonic: O Filme). Então, a pandemia destruiu as perspectivas de Mulher-Maravilha 1984, que era uma das grandes esperanças de bilheteria de 2020 e, portanto, deveria ser a coroação da estratégia descentralizada pós-Snyder de Walter Hamada (o fato do longa ter sido massacrado pela crítica e virado piada entre os fãs só adicionou sal à ferida).

A situação estava tão complicada que, após a entrada de The Rock na franquia também ter fracassado, a Warner teve que chamar James Gunn para recomeçar o universo DC do início. No entanto, a situação para filmes de heróis era bem menos favorável do que em 2018, e mesmo assim a Warner ainda tinha que lançar mais quatro filmes da gestão antiga.

Pode-se dizer que o fiasco dos longas DCnautas do ano passado (mesmo com Gunn fazendo o possível para ajudar, como chamando The Flash de “um dos melhores filmes de super-heróis já feitos” e declarando que o Besouro Azul seria o primeiro herói do novo DCU) ajudou a tornar o ambiente menos favorável para longas de quadrinhos nas telonas. Aquaman 2 deu sorte de ser uma sequência de um filme bem recebido da DC entre o público, uma das poucas lembranças dos “tempos áureos” do super-heroísmo nas telonas.

Agora, isso significa que O Reino Perdido é um sucesso? Absolutamente não. As críticas foram bem piores que a do primeiro e a bilheteria foi bem inferior. Como Aquaman faturou US$ 1,15 bilhão, então houve uma queda gigantesca de 63% entre um longa e outro, ainda que não tão grande quanto a de As Marvels por exemplo (82% em relação a Capitã Marvel).

Ainda assim, há lições que Gunn e seus roteiristas podem tirar do desempenho de Aquaman 1 e 2. O principal é que o público, em especial o de fora dos EUA/Canadá, se conectou com a aventura em grande escala dos dois filmes de James Wan. Tais longas mostram o Aquaman, antes um herói tido como ridículo, como um verdadeiro guerreiro que se conecta com a vida marinha em aventuras épicas no melhor estilo das HQs.

O público abraçou o quão “insanos” foram tais filmes, portanto, deverá curtir também quando outros longas mostrarem o quão épico pode ser o Universo DC.

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