Os fãs nunca entenderam o verdadeiro propósito do Asilo Arkham
Apesar do Asilo Arkham ser um hospício que contém os piores vilões de Gotham City, o local tem um verdadeiro propósito secreto.
Os fãs geralmente assumem que o infame Asilo Arkham é um hospício que contém os piores vilões de Gotham, mas o Coringa já revelou seu verdadeiro propósito. Os vilões do Batman têm motivações que geralmente vêm na forma de obsessões, cada uma projetada para oferecer um desafio único.
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A lista é interminável, mas exemplos dignos de nota incluem: Duas-Caras desafia a dualidade do Batman, Charada desafia a inteligência do Batman, Mulher-Gato desafia as emoções do Batman, Espantalho desafia os medos do Batman, Coringa é uma encarnação do caos que interrompe o desejo de ordem do Batman, etc.
Como lembrado pelo Screen Rant, em uma história em quadrinhos muito famosa, o Príncipe Palhaço do Crime convida Batman para o outro lado e mostra a ele o que está perdendo. O Coringa aprisiona Batman no Asilo Arkham no Dia da Mentira em uma tentativa equivocada de libertá-lo.
Nos eventos de Asilo Arkham – Uma Séria Casa em um Sério Mundo, escrita por Grant Morrison e ilustrada por Dave McKean, os internos assumiram o controle do hospício. O Coringa faz uma única exigência: ele quer o Batman. A história explora diretamente a relação entre Batman e sua galeria de vilões.
Morrison aproveita esta oportunidade para construir novas camadas de literalidade nas versões existentes dos vilões do Batman, incluindo dar poderes de eletricidade a Maxie Zeus, tornar Crocodilo mais reptiliano e mostrar a obsessão do Chapeleiro Louco por Alice no País das Maravilhas.
Uma discussão entre Batman e a Dra. Ruth Adams, uma terapeuta no Arkham, revela a nova camada do Coringa na forma de um diagnóstico não-oficial: “super sanidade”. De acordo com a Dra. Adams, o Coringa não tem uma personalidade central.
Em vez disso, ele usa percepção sensorial aumentada para adaptar sua psique por capricho. No que diz respeito ao Coringa, a vida é literalmente uma piada sem sentido. Batman pode discordar da Dra. Adams, mas ela prova seus méritos com um tratamento inovador para Duas-Caras.
Durante a trama, ela consegue reduzir os sintomas compulsivos de Harvey Dent atualizando suas capacidades de tomada de decisão, desde o simples lançamento de uma moeda até o embaralhamento de cartas de tarô e o lançamento de dados.
O conceito de “super sanidade” do Coringa é revisitado em Batman #663, escrito por Morrison e ilustrado por John Van Fleet. Morrison propõe que o Coringa surja com uma personalidade alterada sempre que ele escapa do confinamento, variando de comediante travesso a psicopata assassino.
Morrison revela o significado secreto do Arkham com o subtítulo “Uma Séria Casa em um Sério Mundo”, que se originou do poema Church Going de Philip Larkin. O poema gira em torno do argumento de que as igrejas fornecem um local de encontro onde todas as compulsões da existência humana podem ser reconhecidas e celebradas.
O Arkham é um local onde as normas são abandonadas e todas as formas de pensamento são adotadas, onde os personagens podem se tornar plenamente realizados. O diálogo do Coringa usa letras vermelhas que lembram as escrituras bíblicas que destacam as palavras ditas por Jesus com letras vermelhas.
Asilo Arkham – Uma Séria Casa em um Sério Mundo não é uma história sobre prisão, é uma história de amor perverso em que Coringa compartilha seu evangelho e oferece um santuário ao Batman. Mas e você, o que acha de tudo isso? Deixe suas opiniões nos comentários abaixo!
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