The Batman torna Coringa 2 ainda mais desnecessário; entenda
O personagem surpresa de Barry Keoghan em The Batman faz com que um potencial Coringa 2 pareça ainda mais desnecessária do que já parece. Como uma reinicialização completa do universo do...
O personagem surpresa de Barry Keoghan em The Batman faz com que um potencial Coringa 2 pareça ainda mais desnecessária do que já parece. Como uma reinicialização completa do universo do Homem-Morcego, The Batman oferece uma nova visão de Gotham City sem recauchutar os elementos estabelecidos ao longo dos anos.
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O diretor Matt Reeves pula o assassinato de Thomas e Martha Wayne, as primeiras batalhas de Bruce Wayne e o primeiro encontro de Batman com o Coringa para contar uma história original envolvendo os indivíduos corruptos de Gotham e os vigilantes que procuram derrubá-los.
No entanto, esses elementos fora da tela provavelmente influenciarão a história de Bruce Wayne de Robert Pattinson no futuro, ainda mais considerando que The Batman apresentou o Coringa de Barry Keoghan como um vilão que está pronto para causar estragos em futuras sequências.
Enquanto o já estabelecido DCEU continua se expandindo, The Batman está construindo uma franquia independente cheia de narrativas fundamentadas e realistas. Coringa de Todd Phillips também existe como uma história separada. Isso coloca a questão: todos os Coringas atuais das produções live-action devem continuar a aparecer em filmes futuros?
Como The Batman, Coringa é uma história fundamentada e independente – tanto que praticamente não deixa fios soltos para um futuro filme resolver. Além de mais uma oportunidade de testemunhar Joaquin Phoenix como Arthur Fleck, realmente não há necessidade de uma sequência de Coringa.
O longa de Matt Reeves só reforça isso, pois planta as sementes para uma extensa franquia onde o Batman de Robert Pattinson pode interagir com seu próprio Coringa. Embora ambos os universos sejam igualmente corajosos e fundamentados, alguns detalhes importantes precisam ser incompatíveis para que cada história funcione bem.
Por exemplo, o papel que Thomas Wayne teve no nascimento de Arthur Fleck em Coringa e a misteriosa morte dos Waynes em The Batman são cruciais para suas respectivas histórias e impossíveis de reconciliar entre si. Tanto Coringa quanto The Batman são filmes que se importam muito pouco com a interconectividade.
No entanto, The Batman apenas estabelece as bases para futuros spinoffs e sequências que exploram a evolução dos personagens introduzidos no primeiro filme. Na verdade, o novo filme da DC Comics deixa claro que Batman, Mulher-Gato, James Gordon, o Pinguim e até o agora encarcerado Charada têm um longo caminho pela frente em termos de desenvolvimento.
Batman, por exemplo, acaba de descobrir que Gotham precisa de um herói que busque justiça em vez de vingança. Portanto, o momento em que ele realmente se tornar um Batman totalmente formado ainda está por vir. Por outro lado, a transformação climática de Arthur Fleck no Coringa, sinalizada por seu sorriso de sangue no final de Coringa, é o momento em que toda a sua história se constrói.
Embora certamente fosse divertido ver como o Coringa de Joaquin Phoenix abraçou sua personalidade de vilão depois, sua história poderia terminar ali mesmo e não pareceria incompleta. Os fãs, sem dúvida, esperarão um eventual confronto entre o Batman de Robert Pattinson e seu icônico arqui-inimigo.
Em vez de introduzir mais um Batman no universo de Coringa, e em vez de forçar The Batman e Coringa a coexistirem, faz mais sentido começar a história da versão de Barry Keoghan do zero. Considerando tudo, parece que uma grande variedade de continuidades separadas continuará sendo recorrente no futuro da DC Comics nos cinemas.
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