Revelado o imenso PREJUÍZO que The Flash deu para a Warner/DC

The Flash foi um dos maiores desastres de bilheteria de 2023 e agora site americano divulga o tamanho do prejuízo que o filme deu.

Revelado o imenso PREJUÍZO que The Flash deu para a Warner/DC
DESASTRE DE BILHETERIA

Lembra há um ano atrás quando The Flash era supostamente um dos longas mais aguardados da temporada? Parecia que todos os problemas de Ezra Miller ficariam para trás e o filme poderia ser um sucesso ancorado na nostalgia da audiência pelo Batman de Michael Keaton e na curiosidade em ver a Supergirl de Sasha Calle. Nada disso: o longa foi um completo desastre de bilheteria que fez a Warner perder muito dinheiro. Agora graças ao Deadline sabemos exatamente o tamanho do prejuízo que o estúdio levou.

Lançado em meados de junho, The Flash arrecadou US$ 108 milhões nas bilheterias dos EUA e US$ 163 milhões nos mercados internacionais, incluindo US$ 26 milhões na China. Isso dá ao longa um total de US$ 271 milhões na bilheteria global, o que o deixa de fora das 20 maiores arrecadações de 2023, atrás de longas bem menos hypados e discutidos na internet como Creed III (US$ 276,1 milhões), a animação infantil Patos! (US$ 297 milhões) e a ação Megatubarão 2 (US$ 398 milhões).

Porém, nem toda a bilheteria de um filme fica para a distribuidora. Uma porcentagem dela, que varia de 75% na China até 50% nos EUA, pertence ao cinema que exibiu o longa. Assim, a Warner pôde ficar com apenas US$ 115 milhões de toda a bilheteria que The Flash conquistou.

Somado com mais US$ 50 milhões em home entertainment e US$ 85 milhões com vendas para TV e streaming (um valor que não é exatamente “dinheiro novo” para a Warner Bros. Discovery por incluir o que a empresa paga a si mesma para ter os direitos exclusivos de exibição do longa no Max) e The Flash ao todo trouxe US$ 250 milhões em receita para a Warner.

Infelizmente para o estúdio, o filme do velocista escarlate simplesmente foi caro demais, de modo que o que ele arrecadou não foi o suficiente para cobrir seus numerosos custos. Somente a produção do longa custou US$ 200 milhões, e isso em valores oficiais divulgados pelo estúdio, o preço real provavelmente é muito maior. Some isso com mais US$ 120 milhões gastos na campanha de marketing e bônus para a equipe entre outras despesas e você tem um custo total de US$ 405 milhões.

Subtraindo a receita do orçamento chega-se a um prejuízo total de US$ 155 milhões. Trata-se do segundo longa que mais fez seu estúdio perder dinheiro em 2023, e o único no top 5 que não pertence à Disney. Os outros são As Marvels (prejuízo de US$ 237 milhões – saiba mais aqui), Indiana Jones e a Relíquia do Destino (US$ 143 milhões), Wish: O Poder dos Desejos (US$ 131 milhões) e Mansão Mal-Assombrada (US$ 117 milhões).

Vale lembrar que The Flash não foi o único filme da DC de 2023 a fracassar nas bilheterias. Todas as produções DCnautas do ano passado, de um jeito ou de outro, acabaram naufragando. Shazam! Fúria dos Deuses (US$ 132 milhões globalmente) e Besouro Azul (US$ 128,7 milhões) conseguiram a façanha de faturar menos globalmente do que os lançados durante a pandemia e simultaneamente no streaming Mulher-Maravilha 1984 (US$ 166 milhões) e O Esquadrão Suicida (US$ 167 milhões).

Aquaman 2: O Reino Perdido (US$ 434 milhões) ao menos conseguiu superar a marca dos US$ 400 milhões global, algo que não acontecia para um filme do DCEU desde, bem, o primeiro Aquaman em 2018. No entanto, além das críticas muito inferiores, ainda há o fato incômodo de que O Reino Perdido faturou 62% a menos do que o total bilionário de Aquaman, até hoje a maior bilheteria da história da DC.

Para a Warner, ao menos esse festival de vexames foi compensado pela enormidade do sucesso de longas como Barbie (que, com US$ 1,44 bilhão, é a maior bilheteria da história para um filme do estúdio), Wonka (US$ 632 milhões), Duna: Parte 2 (US$ 708 milhões) e Godzilla e Kong: O Novo Império (US$ 546 milhões).

É realmente preocupante para os fãs da DC ver que, enquanto as adaptações de HQs DCnautas foram apenas fonte de dor de cabeça em 2023, o estúdio encontrou mais sucesso em praticamente qualquer outra coisa que não envolva super-heróis, como o sucesso bilionário de Barbie e a liderança isolada nas bilheterias de 2024.

Já a Disney, inteiramente dependente de suas franquias adquiridas ao longo do reinado do CEO Bob Iger (em especial a Marvel, a galinha dos ovos de ouro da Casa do Mickey entre 2012 e 2019), teve apenas um único sucesso (e ainda assim com ressalvas) em 2023: Guardiões da Galáxia Vol. 3confira aqui. O restante, como você viu, foi uma coleção de fiascos.

Será que Deadpool & Wolverine e Coringa: Delírio a Dois, dois longas que não permitirão a entrada de menores de idade no cinema, vão conseguir salvar a Marvel e a DC?

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