Revelado o imenso PREJUÍZO que The Flash deu para a Warner/DC

The Flash foi um dos maiores desastres de bilheteria de 2023 e agora site americano divulga o tamanho do prejuízo que o filme deu.

Revelado o imenso PREJUÍZO que The Flash deu para a Warner/DC
REPRODUÇÃO/DIVULGAÇÃO
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Compartilhe: Tiago Vieira
Publicado em 7/5/2024 - 06h00

Lembra há um ano atrás quando The Flash era supostamente um dos longas mais aguardados da temporada? Parecia que todos os problemas de Ezra Miller ficariam para trás e o filme poderia ser um sucesso ancorado na nostalgia da audiência pelo Batman de Michael Keaton e na curiosidade em ver a Supergirl de Sasha Calle. Nada disso: o longa foi um completo desastre de bilheteria que fez a Warner perder muito dinheiro. Agora graças ao Deadline sabemos exatamente o tamanho do prejuízo que o estúdio levou.


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Lançado em meados de junho, The Flash arrecadou US$ 108 milhões nas bilheterias dos EUA e US$ 163 milhões nos mercados internacionais, incluindo US$ 26 milhões na China. Isso dá ao longa um total de US$ 271 milhões na bilheteria global, o que o deixa de fora das 20 maiores arrecadações de 2023, atrás de longas bem menos hypados e discutidos na internet como Creed III (US$ 276,1 milhões), a animação infantil Patos! (US$ 297 milhões) e a ação Megatubarão 2 (US$ 398 milhões).

Porém, nem toda a bilheteria de um filme fica para a distribuidora. Uma porcentagem dela, que varia de 75% na China até 50% nos EUA, pertence ao cinema que exibiu o longa. Assim, a Warner pôde ficar com apenas US$ 115 milhões de toda a bilheteria que The Flash conquistou.

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Somado com mais US$ 50 milhões em home entertainment e US$ 85 milhões com vendas para TV e streaming (um valor que não é exatamente “dinheiro novo” para a Warner Bros. Discovery por incluir o que a empresa paga a si mesma para ter os direitos exclusivos de exibição do longa no Max) e The Flash ao todo trouxe US$ 250 milhões em receita para a Warner.

Infelizmente para o estúdio, o filme do velocista escarlate simplesmente foi caro demais, de modo que o que ele arrecadou não foi o suficiente para cobrir seus numerosos custos. Somente a produção do longa custou US$ 200 milhões, e isso em valores oficiais divulgados pelo estúdio, o preço real provavelmente é muito maior. Some isso com mais US$ 120 milhões gastos na campanha de marketing e bônus para a equipe entre outras despesas e você tem um custo total de US$ 405 milhões.

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Subtraindo a receita do orçamento chega-se a um prejuízo total de US$ 155 milhões. Trata-se do segundo longa que mais fez seu estúdio perder dinheiro em 2023, e o único no top 5 que não pertence à Disney. Os outros são As Marvels (prejuízo de US$ 237 milhões – saiba mais aqui), Indiana Jones e a Relíquia do Destino (US$ 143 milhões), Wish: O Poder dos Desejos (US$ 131 milhões) e Mansão Mal-Assombrada (US$ 117 milhões).

Vale lembrar que The Flash não foi o único filme da DC de 2023 a fracassar nas bilheterias. Todas as produções DCnautas do ano passado, de um jeito ou de outro, acabaram naufragando. Shazam! Fúria dos Deuses (US$ 132 milhões globalmente) e Besouro Azul (US$ 128,7 milhões) conseguiram a façanha de faturar menos globalmente do que os lançados durante a pandemia e simultaneamente no streaming Mulher-Maravilha 1984 (US$ 166 milhões) e O Esquadrão Suicida (US$ 167 milhões).

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Aquaman 2: O Reino Perdido (US$ 434 milhões) ao menos conseguiu superar a marca dos US$ 400 milhões global, algo que não acontecia para um filme do DCEU desde, bem, o primeiro Aquaman em 2018. No entanto, além das críticas muito inferiores, ainda há o fato incômodo de que O Reino Perdido faturou 62% a menos do que o total bilionário de Aquaman, até hoje a maior bilheteria da história da DC.

Para a Warner, ao menos esse festival de vexames foi compensado pela enormidade do sucesso de longas como Barbie (que, com US$ 1,44 bilhão, é a maior bilheteria da história para um filme do estúdio), Wonka (US$ 632 milhões), Duna: Parte 2 (US$ 708 milhões) e Godzilla e Kong: O Novo Império (US$ 546 milhões).

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É realmente preocupante para os fãs da DC ver que, enquanto as adaptações de HQs DCnautas foram apenas fonte de dor de cabeça em 2023, o estúdio encontrou mais sucesso em praticamente qualquer outra coisa que não envolva super-heróis, como o sucesso bilionário de Barbie e a liderança isolada nas bilheterias de 2024.

Já a Disney, inteiramente dependente de suas franquias adquiridas ao longo do reinado do CEO Bob Iger (em especial a Marvel, a galinha dos ovos de ouro da Casa do Mickey entre 2012 e 2019), teve apenas um único sucesso (e ainda assim com ressalvas) em 2023: Guardiões da Galáxia Vol. 3confira aqui. O restante, como você viu, foi uma coleção de fiascos.

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Será que Deadpool & Wolverine e Coringa: Delírio a Dois, dois longas que não permitirão a entrada de menores de idade no cinema, vão conseguir salvar a Marvel e a DC?



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